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Governo indica PM alagoano para assumir unidade do ICMBio
O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Homero di Giorge Cerqueira, quer colocar um tenente da Polícia Militar de Alagoas na chefia do órgão na Área de Proteção Ambiental da Costa dos Corais - entre Pernambuco e Alagoas. A indicação acontece uma semana depois de ele ter transferido, à revelia, o antigo chefe da unidade que atuou quando o órgão multou o atual presidente da Embratur, Gilson Machado Neto.
De acordo com documento obtido pelo O GLOBO, o ICMBio pretende nomear o tenente Wenderson Viana Guilherme, que já atuou no batalhão ambiental da PM de Alagoas. O presidente do ICMBio já informou a intenção ao ministro Ricardo Salles e solicitou ao governo do estado de Alagoas que o militar seja cedido para ocupar o cargo.
Wenderson, que é formado em fisioterapia e bacharel em Segurança Pública, deverá substituir o biólogo Iran Normande, mestre em biologia marinha. Na semana passada, O GLOBO revelou que ele faz parte de um grupo de servidores do ICMBio que foi transferido de suas lotações atuais à revelia.
Além de as transferências acontecerem contra a vontade dos servidores, chamou atenção o fato de que muitos estavam sendo removidos para áreas diferentes das suas expertises. Normande, por exemplo, especialista em biologia marinha, foi transferido para Cuiabá (MT), a mais de dois mil quilômetros do mar.
Normande era o chefe do ICMBio na Costa dos Corais quando, em 2016, fiscais sob seu comando multaram a pousada de Gilberto Machado Neto, por descumprir determinações feitas pelo órgão para que o empreendimento não atrapalhasse o desenvolvimento da fauna local. A área de proteção da Costa dos Corais é a maior unidade de conservação federal marinha do Brasil. Ela se estende entre os estados de Alagoas e Pernambuco.
Machado Neto recorreu da multa e o caso ainda não foi finalizado.
Em janeiro deste ano, quando Machado Neto ainda atuava como secretário de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Normande foi exonerado do cargo de chefia. Em seu lugar, passou a atuar o fiscal Andrei Tiego Cardoso, que acabou transferido pelo ICMBio contra a sua vontade na semana passada.
Servidores com quem O GLOBO conversou na condição de anonimato afirmam que a transferência da dupla foi uma forma de “retaliação” ao trabalho deles na região.
A nomeação do polícia militar para a chefia da unidade depende, agora, de o governo de Alagoas.
A chegada de mais um polícia militar no ICMBio faz parte de um processo que começou no início deste ano. Desde que o começo da gestão de Ricardo Salles no MMA, toda a diretoria do ICMBio foi trocada e substituída por policiais militares.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do ICMBio, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi enviada.
De acordo com documento obtido pelo O GLOBO, o ICMBio pretende nomear o tenente Wenderson Viana Guilherme, que já atuou no batalhão ambiental da PM de Alagoas. O presidente do ICMBio já informou a intenção ao ministro Ricardo Salles e solicitou ao governo do estado de Alagoas que o militar seja cedido para ocupar o cargo.
Wenderson, que é formado em fisioterapia e bacharel em Segurança Pública, deverá substituir o biólogo Iran Normande, mestre em biologia marinha. Na semana passada, O GLOBO revelou que ele faz parte de um grupo de servidores do ICMBio que foi transferido de suas lotações atuais à revelia.
Além de as transferências acontecerem contra a vontade dos servidores, chamou atenção o fato de que muitos estavam sendo removidos para áreas diferentes das suas expertises. Normande, por exemplo, especialista em biologia marinha, foi transferido para Cuiabá (MT), a mais de dois mil quilômetros do mar.
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Machado Neto recorreu da multa e o caso ainda não foi finalizado.
Em janeiro deste ano, quando Machado Neto ainda atuava como secretário de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Normande foi exonerado do cargo de chefia. Em seu lugar, passou a atuar o fiscal Andrei Tiego Cardoso, que acabou transferido pelo ICMBio contra a sua vontade na semana passada.
Servidores com quem O GLOBO conversou na condição de anonimato afirmam que a transferência da dupla foi uma forma de “retaliação” ao trabalho deles na região.
A nomeação do polícia militar para a chefia da unidade depende, agora, de o governo de Alagoas.
A chegada de mais um polícia militar no ICMBio faz parte de um processo que começou no início deste ano. Desde que o começo da gestão de Ricardo Salles no MMA, toda a diretoria do ICMBio foi trocada e substituída por policiais militares.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do ICMBio, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi enviada.
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