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Professores de Limoeiro de Anadia perdem 40% dos salários

Por Com Tribuna Independente 27/08/2019 16h04 - Atualizado em 27/08/2019 19h07
Mais de 300 professores e servidores da Educação, em Limoeiro de Anadia, estão na bronca com os vereadores, que não aprovaram, na semana passada, o projeto de lei que mudaria o atual modelo previdenciário privado para um regime próprio no município agrestino.

O presidente do Núcleo Municipal do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação em Alagoas (Sinteal), professor Carlos Jorge, revelou que o projeto foi bastante discutido em audiências públicas desde o ano passado.

“A transição do regime previdenciário manteria o salário integral para os aposentados e contava com o aval da categoria e do prefeito Marcelo Rodrigues”, salienta.

Ele conta que até abaixo-assinado com o apoio de 300 professores fez parte da mobilização do sindicato em Limoeiro de Anadia.

Carlos Jorge disse que o professor Milton Canuto também participou das audiências públicas, frisando ainda que o número de efetivos é muito maior em relação aos inativos e aposentados.

Nesse período, o projeto passou seis meses tramitando nas comissões permanentes da Câmara de Vereadores de Limoeiro de Anadia.

“Até agora, não entendemos porque dez dos 11 vereadores votaram, na semana passada, a favor da manutenção do atual regime, que desonera em 40% dos salários e sacrifica muito a vida dos professores”, desabafa o sindicalista.

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Segundo ele, com a criação do Regime de Previdência Própria (RPPS) foram adotados critérios para o servidor se aposentar com o valor do salário atual.

Além dos problemas financeiros, o sindicalista diz que muitos professores da rede municipal estão adoecendo, mas preferem ficar no trabalho, com receio de dependerem no atual regime previdenciário e se aposentarem apenas com 60% dos salários.

O Sinteal informou que seguirá monitorando a situação para que os trabalhadores não se prejudiquem.