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Livre dos sintomas de câncer, paciente acredita em misto de 'ciência e manifestação religiosa'
Vamberto Luiz de Castro é só alegria e encantamento em casa, em Belo Horizonte. O funcionário público aposentado de 64 anos que está livre dos sintomas de um linfoma - um tipo de câncer - após tratamento inédito na América Latina curte a família e a casa após ficar 40 dias internado em Ribeirão Preto (SP).
“Eu tenho recebido tanta manifestação de tanta gente que rezou. Eu prefiro dizer que é um misto de manifestação religiosa e ciência”, disse o paciente agora curado.
Vamberto estava em fase terminal de um linfoma muito agressivo nos ossos quando procurou o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto para tentar um tratamento ainda experimental no Brasil com uma equipe da Universidade de São Paulo (USP).
Ele teve alta no último domingo (13) após apresentar melhora considerada cura com a terapia genética descoberta no exterior e conhecida como CART-CeII.
“Eu estou meio assustado com tudo o que aconteceu, especialmente sobre o tratamento”, disse Vamberto.
No domingo mesmo, quando chegou em casa, foi recebido por familiares e amigos com faixas, balões e abraços.
Recuperação em casa
Ele conversou com o G1 por telefone nesta terça-feira (15). Apesar de já estar “virtualmente” livre dos sintomas da doença, Vamberto ainda segue em tratamento com algumas medicações e faz sessões de fisioterapia para reabilitação após ficar 40 dias internado.
Em casa, ele contou que fica admirando os cômodos, os móveis e a paisagem de montanhas que vê da janela. O deslumbramento não é para menos. Antes do tratamento, as chances de ficar bem de novo eram quase inexistentes.
“É um sentimento impagável. Ontem mesmo foi a primeira manhã que passei aqui [em casa]. Terminei o café e fiquei olhando para a mata. É um sentimento muito confortável, agradável”, disse.
Apesar de considerar que possa ter tido também uma bênção, ele se disse muito grato aos médicos e à toda equipe que o acompanhou.
“A equipe muito bem preparada, um pessoal que tem o domínio do conhecimento que adquiriu impressionante. Eles chegaram com elegância clássica e não perderam a simplicidade”, elogiou o atendimento humanitário que recebeu.
Uma das alegrias do dia é a neta. A criança, que estava com saudades do avô, não desgruda de seu lado. “A gente rola, brinca”, contou o avô.
Daqui duas semanas, ele tem que voltar a Ribeirão Preto para uma nova avaliação médica. Ele espera que as medicações que ainda toma sejam temporárias.
“Eu tenho recebido tanta manifestação de tanta gente que rezou. Eu prefiro dizer que é um misto de manifestação religiosa e ciência”, disse o paciente agora curado.
Vamberto estava em fase terminal de um linfoma muito agressivo nos ossos quando procurou o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto para tentar um tratamento ainda experimental no Brasil com uma equipe da Universidade de São Paulo (USP).
Ele teve alta no último domingo (13) após apresentar melhora considerada cura com a terapia genética descoberta no exterior e conhecida como CART-CeII.
“Eu estou meio assustado com tudo o que aconteceu, especialmente sobre o tratamento”, disse Vamberto.
No domingo mesmo, quando chegou em casa, foi recebido por familiares e amigos com faixas, balões e abraços.
Recuperação em casa
Ele conversou com o G1 por telefone nesta terça-feira (15). Apesar de já estar “virtualmente” livre dos sintomas da doença, Vamberto ainda segue em tratamento com algumas medicações e faz sessões de fisioterapia para reabilitação após ficar 40 dias internado.
Em casa, ele contou que fica admirando os cômodos, os móveis e a paisagem de montanhas que vê da janela. O deslumbramento não é para menos. Antes do tratamento, as chances de ficar bem de novo eram quase inexistentes.
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Apesar de considerar que possa ter tido também uma bênção, ele se disse muito grato aos médicos e à toda equipe que o acompanhou.
“A equipe muito bem preparada, um pessoal que tem o domínio do conhecimento que adquiriu impressionante. Eles chegaram com elegância clássica e não perderam a simplicidade”, elogiou o atendimento humanitário que recebeu.
Uma das alegrias do dia é a neta. A criança, que estava com saudades do avô, não desgruda de seu lado. “A gente rola, brinca”, contou o avô.
Daqui duas semanas, ele tem que voltar a Ribeirão Preto para uma nova avaliação médica. Ele espera que as medicações que ainda toma sejam temporárias.
Esperança e preocupação
Sobre a popularização do tratamento no Brasil, Vamberto disse que vê o futuro da terapia utilizada nele com preocupação.
“Porque o estado, neste segmento, é muito negligente, infelizmente. Eu até tive uma conversa com o pessoal no sentido de nos mobilizar para buscar uma alternativa [de incentivar o tratamento] caso o estado não consiga responder a esta expectativa”, comentou.
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“A gente vai ter que fazer alguma coisa para buscar o apoio. Este benefício tem que atingir um número bem maior de pessoas”, disse.
No EUA, os tratamentos comerciais já receberam aprovação e podem custar mais de US$ 475 mil.
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