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Comerciantes reclamam de aumento de 15% no preço da carne bovina
Alagoanos sentem no bolso e no prato a ascendência nos valores das carnes bovinas comercializadas nos estado. De acordo com vendedores, o aumento já chegou a cerca de 15% e tem refletido na quantidade de vendas há cerca de duas semanas. Um gerente de um supermercado localizado no bairro do Farol atribui o ajuste de preços na carne bovinas à exportação do produto para a China.
“Como a demanda brasileira é grande, e agora que estão exportando para a China, tiveram que elevar os preços das carnes daqui por conta da demanda do exterior”, pontuou Marciel Santos, que afirmou comprar carnes vindas do Pará, pois, segundo ele, a produção alagoana não comporta a demanda. Situação confirmada pelos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pelas associações que representam os frigoríficos, que revelam o crescimento expressivo de exportações para a China entre janeiro a setembro deste ano. O principal motivo para a alta, segundo as entidades, é o surto de peste suína que atinge a Ásia. Às vendas já renderam US$ 11 bilhões no ano para o Brasil.
“O preço subiu também pelo fato de Alagoas não ter estrutura de produção para a demanda de consumo. A carne vendida neste supermercado vem de fora do estado, o que acaba elevando os preços, pois os impostos saem mais caros”, contou o gerente. Já o pequeno empreendedor demonstra desconhecimento das motivações que elevaram os valores da carne bovina e faz especulações a respeito da situação.
“Acho que aumentam os valores só para pagarem o 13º. Todo final de ano é isto, querem tirar do consumidor para pagar os salários dos produtores”, avaliou Gilvan Antônio, açougueiro do Mercado Público, localizado no bairro da Levada.
O microcomerciante disse que ainda não repassou o aumento para os clientes e que, mesmo assim, está sentindo diminuição nas vendas. Gilvan trabalha com o tipo de comércio há décadas e acredita que a diminuição nas vendas também está relacionada com a péssima estrutura do Mercado Público. “Este mercado precisa de uma grande reforma, do jeito que está é desumano, só espanta nossos clientes”.
Diretamente afeta, a dona de casa Maria José Santos disse que prefere comprar carnes nos mercados de bairro, por considerá-los mais baratos, mas que nem eles estão contribuindo de maneira positiva para o bolso; o que refletiu no prato. “A única opção é comprar menos carne, pois preços estão absurdos, nós não temos muitas escolhas, temos que dançar conforme a música”, lamentou.
“Como a demanda brasileira é grande, e agora que estão exportando para a China, tiveram que elevar os preços das carnes daqui por conta da demanda do exterior”, pontuou Marciel Santos, que afirmou comprar carnes vindas do Pará, pois, segundo ele, a produção alagoana não comporta a demanda. Situação confirmada pelos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pelas associações que representam os frigoríficos, que revelam o crescimento expressivo de exportações para a China entre janeiro a setembro deste ano. O principal motivo para a alta, segundo as entidades, é o surto de peste suína que atinge a Ásia. Às vendas já renderam US$ 11 bilhões no ano para o Brasil.
“O preço subiu também pelo fato de Alagoas não ter estrutura de produção para a demanda de consumo. A carne vendida neste supermercado vem de fora do estado, o que acaba elevando os preços, pois os impostos saem mais caros”, contou o gerente. Já o pequeno empreendedor demonstra desconhecimento das motivações que elevaram os valores da carne bovina e faz especulações a respeito da situação.
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O microcomerciante disse que ainda não repassou o aumento para os clientes e que, mesmo assim, está sentindo diminuição nas vendas. Gilvan trabalha com o tipo de comércio há décadas e acredita que a diminuição nas vendas também está relacionada com a péssima estrutura do Mercado Público. “Este mercado precisa de uma grande reforma, do jeito que está é desumano, só espanta nossos clientes”.
Diretamente afeta, a dona de casa Maria José Santos disse que prefere comprar carnes nos mercados de bairro, por considerá-los mais baratos, mas que nem eles estão contribuindo de maneira positiva para o bolso; o que refletiu no prato. “A única opção é comprar menos carne, pois preços estão absurdos, nós não temos muitas escolhas, temos que dançar conforme a música”, lamentou.
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