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Número de pretos e pardos nas universidades públicas é mais da metade das matrículas, afirma Pnad
Celebrado anualmente no Brasil em 20 de novembro, o dia da Consciência Negra coincide com a morte de Zumbi dos Palmares. A celebração entrou para o calendário nacional em 2003 e, desde então, é feriado neste dia em mais de mil cidades brasileiras.
Dentre as lutas e conquistas da população negra, destaca-se o avanço de ingressos de pessoas autodeclaradas negras no ensino superior. Formada em Direito, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), a advogada e servidora pública Mariana Cruz, 28, sentiu na pele a dificuldade para conseguir continuar os estudos além do colegial. Contudo, a intensa vontade de ir adiante trouxe resultados que ela faz questão de comemorar.
“Posso afirmar que sinto muito orgulho de ser o reflexo da positividade atrelada à política de cotas raciais. Me orgulho de ter consciência das minhas origens e dificuldades - periférica, suburbana e egressa da escola pública - e saber que tive que elevar os meus esforços para concorrer em pé de igualdade”, declara.
Assim como Mariana, outros cidadãos em situação semelhante também estão conseguindo cursar uma graduação. Como reflexo, o número de pretos e pardos na universidade pública ultrapassou, pela primeira vez, a metade das matrículas em 2018, somando 50,3%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo comparativo foi feito com as informações do suplemento de educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua), que começou a ser aplicado em 2016. De acordo com o levantamento, a população negra está melhorando seus índices educacionais, tanto de acesso como de permanência nas instituições de ensino superior.
Nesse contexto, o estudante de Jornalismo, João Salvador, também soube aproveitar a oportunidade de ingressar em uma faculdade. Apesar dele e sua mãe não terem condições de pagar as mensalidades do curso de graduação, o sonho de João pôde ser realizado através do Educa Mais Brasil, maior programa de inclusão educacional do país. “Foi aquele gol aos 45 minutos do segundo tempo. O Educa Mais Brasil abriu as portas para que eu pudesse cursar a universidade particular”, conta entusiasmado, o estudante que pretende dedicar-se ao Jornalismo Esportivo. João conheceu o programa de bolsas por meio da irmã, que aderiu ao Educa para pagar as mensalidades da pós-graduação.
Dentre as lutas e conquistas da população negra, destaca-se o avanço de ingressos de pessoas autodeclaradas negras no ensino superior. Formada em Direito, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), a advogada e servidora pública Mariana Cruz, 28, sentiu na pele a dificuldade para conseguir continuar os estudos além do colegial. Contudo, a intensa vontade de ir adiante trouxe resultados que ela faz questão de comemorar.
“Posso afirmar que sinto muito orgulho de ser o reflexo da positividade atrelada à política de cotas raciais. Me orgulho de ter consciência das minhas origens e dificuldades - periférica, suburbana e egressa da escola pública - e saber que tive que elevar os meus esforços para concorrer em pé de igualdade”, declara.
Assim como Mariana, outros cidadãos em situação semelhante também estão conseguindo cursar uma graduação. Como reflexo, o número de pretos e pardos na universidade pública ultrapassou, pela primeira vez, a metade das matrículas em 2018, somando 50,3%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Nesse contexto, o estudante de Jornalismo, João Salvador, também soube aproveitar a oportunidade de ingressar em uma faculdade. Apesar dele e sua mãe não terem condições de pagar as mensalidades do curso de graduação, o sonho de João pôde ser realizado através do Educa Mais Brasil, maior programa de inclusão educacional do país. “Foi aquele gol aos 45 minutos do segundo tempo. O Educa Mais Brasil abriu as portas para que eu pudesse cursar a universidade particular”, conta entusiasmado, o estudante que pretende dedicar-se ao Jornalismo Esportivo. João conheceu o programa de bolsas por meio da irmã, que aderiu ao Educa para pagar as mensalidades da pós-graduação.
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