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Movimento antivacinas cresce na internet e assusta o governo
Em um esforço que conta com o apoio das maiores redes sociais, de universidades e de entidades sem fins lucrativos, o governo brasileiro tem buscado combater notícias falsas e boatos relacionados a vacinas, mas enfrenta um desafio do tamanho da internet – que já está acessível a 70% dos cidadãos do país (cerca de 127 milhões de pessoas) segundo as últimas pesquisas.
Apesar do empenho, os movimentos que estimulam a resistência à vacinação estão crescendo e têm responsabilidade na queda gradual nos índices de imunização no país na última década e no ressurgimento de males que pareciam coisa do passado, como o sarampo, que bateu recordes de contágio no ano passado.
A desconfiança sobre as vacinas, explica a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, sempre existiu. A diferença agora é o crescimento dessa visão. “Pesquisas sempre encontraram cerca de 4% a 5% da população que realmente não confia nas vacinas. Com a ferramenta da internet, essas pessoas conseguiram achar umas às outras e estão espalhando as teorias da conspiração”, afirma ela.
Pesquisa divulgada no fim do ano passado pela SBIm em conjunto com o site Avaaz mostrou que o problema é grande. Segundo o levantamento, feito pelo Ibope, a maioria dos brasileiros (67%) acredita em ao menos uma informação imprecisa sobre vacinação. Apesar disso, 87% garantem nunca ter deixado de se vacinar ou vacinar uma criança sob sua responsabilidade.
“Só que o nosso país é muito grande. Os 13% que eventualmente deixaram de se vacinar representam um pouco mais de 20 milhões de pessoas”, alerta a doutora Isabella.
Perigo virtual
Apesar de sites como Twitter, Facebook e YouTube direcionarem quem busca termos como “perigos da vacina” e “movimento antivacinas” para uma página informativa do Ministério da Saúde (veja na imagem abaixo), é possível – e fácil – ter acesso a material com informações falsas nessas redes. São textos, vídeos e apresentações de slides que defendem boatos como o de que o bilionário americano Bill Gates investe em vacinas num plano maligno para reduzir a população mundial.
Em serviços virtuais com os quais o governo brasileiro não tem convênio para combater fake news, como o aplicativo de mensagens Telegram, o terreno é ainda mais fértil para a difusão dos boatos sobre vacinas. Em uma busca por palavras-chave no aplicativo é possível encontrar grupos onde dezenas de pessoas trocam informações sem fontes confiáveis, pedem ajuda para burlar o controle governamental e dão dicas de produtos naturais que seriam alternativas às vacinas (não são).
Apesar do empenho, os movimentos que estimulam a resistência à vacinação estão crescendo e têm responsabilidade na queda gradual nos índices de imunização no país na última década e no ressurgimento de males que pareciam coisa do passado, como o sarampo, que bateu recordes de contágio no ano passado.
A desconfiança sobre as vacinas, explica a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, sempre existiu. A diferença agora é o crescimento dessa visão. “Pesquisas sempre encontraram cerca de 4% a 5% da população que realmente não confia nas vacinas. Com a ferramenta da internet, essas pessoas conseguiram achar umas às outras e estão espalhando as teorias da conspiração”, afirma ela.
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“Só que o nosso país é muito grande. Os 13% que eventualmente deixaram de se vacinar representam um pouco mais de 20 milhões de pessoas”, alerta a doutora Isabella.
Perigo virtual
Apesar de sites como Twitter, Facebook e YouTube direcionarem quem busca termos como “perigos da vacina” e “movimento antivacinas” para uma página informativa do Ministério da Saúde (veja na imagem abaixo), é possível – e fácil – ter acesso a material com informações falsas nessas redes. São textos, vídeos e apresentações de slides que defendem boatos como o de que o bilionário americano Bill Gates investe em vacinas num plano maligno para reduzir a população mundial.
Em serviços virtuais com os quais o governo brasileiro não tem convênio para combater fake news, como o aplicativo de mensagens Telegram, o terreno é ainda mais fértil para a difusão dos boatos sobre vacinas. Em uma busca por palavras-chave no aplicativo é possível encontrar grupos onde dezenas de pessoas trocam informações sem fontes confiáveis, pedem ajuda para burlar o controle governamental e dão dicas de produtos naturais que seriam alternativas às vacinas (não são).
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