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No Ceará, prefeito exonera secretário da Cultura após beijo gay em circo
O prefeito da cidade de Eusébio (24 km de Fortaleza), Acilon Gonçalves (PR), demitiu o seu secretário de Cultura neste domingo (19) após a prefeitura ter apoiado a apresentação de espetáculo circense com temática erótica na qual havia uma cena de beijo gay.
O espetáculo "Erotic Circus Show", da companhia circense Verticarte, foi encenado na cidade na madrugada de domingo dentro da programação da 20ª Convenção Brasileira de Malabares e Circo.
A convenção estava sendo realizada na cidade desde o último dia 12 e foi acabou neste domingo. A programação incluiu oficinas, espetáculos e mesas redondas sobre artes circenses. Com classificação indicativa de 18 anos, o espetáculo foi programado para começar 1h da madrugada. Aconteceu dentro de um espaço fechado e com controle de acesso. Mesmo assim, o espetáculo acabou sendo alvo de críticas de uma parcela da população que acompanhou a encenação.
O principal foco das reclamações foi uma cena em que dois atores homens se beijam. A cena foi gravada por uma das pessoas que foi assistir ao espetáculo e o vídeo repercutiu em redes sociais dos moradores da cidade.
Após a repercussão do espetáculo, o prefeito Acilon Gonçalves exonerou o secretário municipal de Cultura, Léo Abreu. A reportagem não conseguiu entrar em contato com o ex-secretário.
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o prefeito justificou a sua decisão afirmando que "deturpações graves" aconteceram no âmbito da convenção circense.
"Deturpações graves aconteceram, ferindo a ética, os princípios religiosos e a moral. E nós não podemos compactuar jamais com coisas deste tipo", disse o prefeito, sem fazer nenhuma referência direta ao espetáculo.
Organizador da Convenção Brasileira de Malabares e Circo, Maurício Rodrigues afirmou que o espetáculo não aconteceu em um espaço aberto e teve controle de classificação etária. "O título já anunciava qual era o tema do espetáculo e a comunidade sabia disso. Não era um acontecimento público, mas uma obra de arte encenada em um espaço fechado", afirma Rodrigues, que também criticou a gravação de imagens do espetáculo e a sua divulgação sem a autorização da produção.
Rodrigues ainda afirmou que o prefeito agiu de forma "grotesca" ao atender a uma "onda de falso moralismo" e demitir o seu secretário de Cultura. "Foi mais um capítulo do cenário que estamos vivendo em nível nacional, de censura, boicote e perseguição das artes", afirmou.
O espetáculo "Erotic Circus Show", da companhia circense Verticarte, foi encenado na cidade na madrugada de domingo dentro da programação da 20ª Convenção Brasileira de Malabares e Circo.
A convenção estava sendo realizada na cidade desde o último dia 12 e foi acabou neste domingo. A programação incluiu oficinas, espetáculos e mesas redondas sobre artes circenses. Com classificação indicativa de 18 anos, o espetáculo foi programado para começar 1h da madrugada. Aconteceu dentro de um espaço fechado e com controle de acesso. Mesmo assim, o espetáculo acabou sendo alvo de críticas de uma parcela da população que acompanhou a encenação.
O principal foco das reclamações foi uma cena em que dois atores homens se beijam. A cena foi gravada por uma das pessoas que foi assistir ao espetáculo e o vídeo repercutiu em redes sociais dos moradores da cidade.
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Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o prefeito justificou a sua decisão afirmando que "deturpações graves" aconteceram no âmbito da convenção circense.
"Deturpações graves aconteceram, ferindo a ética, os princípios religiosos e a moral. E nós não podemos compactuar jamais com coisas deste tipo", disse o prefeito, sem fazer nenhuma referência direta ao espetáculo.
Organizador da Convenção Brasileira de Malabares e Circo, Maurício Rodrigues afirmou que o espetáculo não aconteceu em um espaço aberto e teve controle de classificação etária. "O título já anunciava qual era o tema do espetáculo e a comunidade sabia disso. Não era um acontecimento público, mas uma obra de arte encenada em um espaço fechado", afirma Rodrigues, que também criticou a gravação de imagens do espetáculo e a sua divulgação sem a autorização da produção.
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