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Brasileira relata ruas vazias por conta do coronavírus na Itália
Morando na Itália há 14 anos, a brasileira Lethicia Rosas Rodrigues, em entrevista ao G1 nesta sexta-feira (28), relatou as mudanças no comportamento das pessoas por conta da doença. As ruas estão vazias e a orientação é se proteger.
A Itália confirmou, na quinta-feira (27), mais duas mortes por Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O número de vítimas fatais no país subiu para 14, e também cresceu o número de casos registrados: de 424 para 528, informou a agência de proteção civil.
O primeiro caso no Brasil é de um homem de 61 anos que esteve em Milão. O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu "bom senso" dos brasileiros ao decidirem viajar para a Itália neste momento.
Lethicia nasceu em Santos, no litoral de São Paulo, e há 14 anos saiu do país. Atualmente ela mora em Sanremo, região da Ligúria e, apesar da cidade ainda não registrar nenhum caso confirmado da doença, a brasileira diz que a sensação entre a população é de pânico.
A brasileira diz que todos têm medo da doença. As ruas, que normalmente são movimentadas, estão vazias. Não há carros ou pedestres. Todos estão dentro de casa tentando se proteger do novo coronavírus.
"Na minha rotina nada mudou. Eu ainda estou indo para o trabalho, mas muitos não têm saído mais. Escolas estão fechadas e cancelaram qualquer evento que pudesse reunir muitas pessoas como futebol, shows, tudo isso. O anúncio foi no último domingo e, na segunda-feira, as farmácias já estavam lotadas. Ninguém na rua, aqui o pessoal já está começando a ficar em pânico."
Lethicia trabalha na área da saúde, em uma casa de repouso para idosos, e no trabalho há uma série de recomendações que foram entregues em uma apostila, distribuída entre todos os funcionários.
A cartilha recomenda a higiene das mãos, evitar contato com pessoas com infecções respiratórias, fazer a limpeza de superfícies com produtos a base de cloro ou álcool e outros cuidados. A clínica, inclusive, restringiu a visita aos pacientes.
Nos mercados, já faltam alimentos e itens básicos de higiene, mesmo em cidades que ainda não têm casos confirmados. "Hoje, em Sanremo, temos filas nos mercados para fazer estoque, isso nos mercados que ainda têm produtos. Muitos estão com prateleiras vazias. As pessoas compram atum, papel higiênico, leite, coisas de longa duração."
A recomendação na região onde Lethicia mora são cuidados de higiene. Ainda não há a orientação para que a população use máscaras, a não ser que já haja suspeita da doença ou contato com alguém doente. Além disso, o governo pede para que as pessoas evitem ir à Lombardia, região com mais casos de Covid-19.
Apesar do receio com a doença, Lethicia diz que não pensa em voltar para o Brasil. "Meus amigos, minha família, são nesses momentos que sinto a falta de todos eles, que são meu coração fora do corpo. Mas sei que mesmo longe sempre estão presentes e preocupados. São eles que me dão a força de continuar.", finaliza.
A Itália confirmou, na quinta-feira (27), mais duas mortes por Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O número de vítimas fatais no país subiu para 14, e também cresceu o número de casos registrados: de 424 para 528, informou a agência de proteção civil.
O primeiro caso no Brasil é de um homem de 61 anos que esteve em Milão. O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu "bom senso" dos brasileiros ao decidirem viajar para a Itália neste momento.
Lethicia nasceu em Santos, no litoral de São Paulo, e há 14 anos saiu do país. Atualmente ela mora em Sanremo, região da Ligúria e, apesar da cidade ainda não registrar nenhum caso confirmado da doença, a brasileira diz que a sensação entre a população é de pânico.
A brasileira diz que todos têm medo da doença. As ruas, que normalmente são movimentadas, estão vazias. Não há carros ou pedestres. Todos estão dentro de casa tentando se proteger do novo coronavírus.
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Lethicia trabalha na área da saúde, em uma casa de repouso para idosos, e no trabalho há uma série de recomendações que foram entregues em uma apostila, distribuída entre todos os funcionários.
A cartilha recomenda a higiene das mãos, evitar contato com pessoas com infecções respiratórias, fazer a limpeza de superfícies com produtos a base de cloro ou álcool e outros cuidados. A clínica, inclusive, restringiu a visita aos pacientes.
Nos mercados, já faltam alimentos e itens básicos de higiene, mesmo em cidades que ainda não têm casos confirmados. "Hoje, em Sanremo, temos filas nos mercados para fazer estoque, isso nos mercados que ainda têm produtos. Muitos estão com prateleiras vazias. As pessoas compram atum, papel higiênico, leite, coisas de longa duração."
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Apesar do receio com a doença, Lethicia diz que não pensa em voltar para o Brasil. "Meus amigos, minha família, são nesses momentos que sinto a falta de todos eles, que são meu coração fora do corpo. Mas sei que mesmo longe sempre estão presentes e preocupados. São eles que me dão a força de continuar.", finaliza.
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