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Defesa diz ao STF que abre mão do sigilo do depoimento de Moro à PF
Advogados do ex-ministro da Justiça Sergio Moro afirmaram ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (4), que abrem mão do sigilo do depoimento prestado por Moro à Polícia Federal no último sábado (2).
O depoimento foi colhido no inquérito que apura suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na autonomia da PF, baseado em declarações públicas de Moro.
No documento, a defesa do ex-ministro diz que "não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos", em referência ao depoimento e a futuras medidas. Segundo os advogados, a ideia é evitar a divulgação de "trechos isolados" com "interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações".
A equipe que defende Moro no caso diz, ainda, considerar que todos os "fatos relevantes" do inquérito são de interesse público.
"[...] Considerando que a imprensa, no exercício do seu legítimo e democrático papel de informar a sociedade, vem divulgando trechos isolados do depoimento prestado pelo Requerente em data de 02 de maio de 2020, esta Defesa, com intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações e garantindo o direito constitucional de informação integral dos fatos relevantes - todos eles de interesse público - objeto do presente Inquérito, não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos, inclusive no tocante ao teor", dizem os advogados.
Moro depôs à Polícia Federal em Curitiba, no sábado, por mais de oito horas. Segundo a TV Globo apurou, além de confirmar provas que já tinha apresentado da suposta interferência de Jair Bolsonaro, o ex-ministro entregou novos documentos e permitiu a extração de dados de seus aparelhos eletrônicos.
Até a publicação desta reportagem, o Supremo Tribunal Federal ainda não confirmava ter recebido o depoimento de Moro. Caberá ao ministro Celso de Mello definir se o material será mantido em sigilo ou divulgado nesta etapa das investigações.
Na tarde desta segunda, o procurador-Geral da República, Augusto Aras, enviou novos pedidos de diligências ao STF. Celso de Mello deve analisar os documentos para, então, definir se autoriza novas medidas como coleta de depoimentos e perícia em arquivos do celular de Moro.
O depoimento foi colhido no inquérito que apura suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na autonomia da PF, baseado em declarações públicas de Moro.
No documento, a defesa do ex-ministro diz que "não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos", em referência ao depoimento e a futuras medidas. Segundo os advogados, a ideia é evitar a divulgação de "trechos isolados" com "interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações".
A equipe que defende Moro no caso diz, ainda, considerar que todos os "fatos relevantes" do inquérito são de interesse público.
"[...] Considerando que a imprensa, no exercício do seu legítimo e democrático papel de informar a sociedade, vem divulgando trechos isolados do depoimento prestado pelo Requerente em data de 02 de maio de 2020, esta Defesa, com intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações e garantindo o direito constitucional de informação integral dos fatos relevantes - todos eles de interesse público - objeto do presente Inquérito, não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos, inclusive no tocante ao teor", dizem os advogados.
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Até a publicação desta reportagem, o Supremo Tribunal Federal ainda não confirmava ter recebido o depoimento de Moro. Caberá ao ministro Celso de Mello definir se o material será mantido em sigilo ou divulgado nesta etapa das investigações.
Na tarde desta segunda, o procurador-Geral da República, Augusto Aras, enviou novos pedidos de diligências ao STF. Celso de Mello deve analisar os documentos para, então, definir se autoriza novas medidas como coleta de depoimentos e perícia em arquivos do celular de Moro.
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