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Maior estudo até agora sobre o uso de hidroxicloroquina aponta que medicamento é ineficaz contra covid-19
Uma pesquisa publicada no periódico científico New England Journal of Medicine ontem (7) aponta que pacientes da covid-19 que foram tratados com hidroxicloroquina não apresentaram resultados melhores do que aqueles que não receberam o medicamento.
O estudo foi liderado por cientistas da University of Columbia e contou com a participação de mais de 1.300 pessoas em Nova York (EUA), tornando-se a maior análise dos efeitos da droga até agora.
Como o estudo foi feito
O estudo de coorte, método escolhido pelos pesquisadores, é uma análise observacional no qual os indivíduos são classificados segundo o status de exposição (expostos e não expostos, neste caso, ao medicamento), sendo seguidos para avaliar a incidência da doença em determinado período de tempo.
Dos 1.446 pacientes que foram admitidos no hospital entre 7 de março e 8 de abril de 2020, 70 foram excluídos por morte, intubação ou transferência para outra unidade de saúde dentro de 24 horas após a apresentação ao departamento de emergência que elegeu os candidatos. Cerca de 60% dos 1.376 pacientes receberam hidroxicloroquina por cinco dias e todos foram acompanhados durante 18 dias.
De acordo com os resultados relatados, eles não mostraram menor taxa de necessidade de ventiladores ou menor risco de morte durante o período do estudo em comparação com as pessoas que não receberam a droga.
Método da pesquisa não é considerado perfeito
Conforme aponta a análise, "dado o desenho observacional e o intervalo de confiança (estimativa por intervalo de um parâmetro populacional desconhecido) relativamente amplo, o estudo não deve ser levado como regra para descartar benefícios ou danos do tratamento com hidroxicloroquina. No entanto, nossos resultados não apoiam o uso de hidroxicloroquina fora de ensaios clínicos randomizados que testam sua eficácia no momento".
O estudo não designou pessoas aleatoriamente para receber o medicamento, tomar placebo e comparar seus resultados, abordagem considerada muito importante para análises de medicamentos.
"Embora faltem alguns critérios, o grande número de pacientes envolvidos sugere resultados sólidos. Não achamos, neste momento, dada a totalidade das evidências, que seja razoável administrar esse medicamento rotineiramente aos pacientes. Não vemos a justificativa para fazer isso", disse Neil Schluger, chefe da divisão de medicina pulmonar, de alergia e cuidados intensivos na universidade, ao site da revista americana Time.
O estudo foi liderado por cientistas da University of Columbia e contou com a participação de mais de 1.300 pessoas em Nova York (EUA), tornando-se a maior análise dos efeitos da droga até agora.
Como o estudo foi feito
O estudo de coorte, método escolhido pelos pesquisadores, é uma análise observacional no qual os indivíduos são classificados segundo o status de exposição (expostos e não expostos, neste caso, ao medicamento), sendo seguidos para avaliar a incidência da doença em determinado período de tempo.
Dos 1.446 pacientes que foram admitidos no hospital entre 7 de março e 8 de abril de 2020, 70 foram excluídos por morte, intubação ou transferência para outra unidade de saúde dentro de 24 horas após a apresentação ao departamento de emergência que elegeu os candidatos. Cerca de 60% dos 1.376 pacientes receberam hidroxicloroquina por cinco dias e todos foram acompanhados durante 18 dias.
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Método da pesquisa não é considerado perfeito
Conforme aponta a análise, "dado o desenho observacional e o intervalo de confiança (estimativa por intervalo de um parâmetro populacional desconhecido) relativamente amplo, o estudo não deve ser levado como regra para descartar benefícios ou danos do tratamento com hidroxicloroquina. No entanto, nossos resultados não apoiam o uso de hidroxicloroquina fora de ensaios clínicos randomizados que testam sua eficácia no momento".
O estudo não designou pessoas aleatoriamente para receber o medicamento, tomar placebo e comparar seus resultados, abordagem considerada muito importante para análises de medicamentos.
"Embora faltem alguns critérios, o grande número de pacientes envolvidos sugere resultados sólidos. Não achamos, neste momento, dada a totalidade das evidências, que seja razoável administrar esse medicamento rotineiramente aos pacientes. Não vemos a justificativa para fazer isso", disse Neil Schluger, chefe da divisão de medicina pulmonar, de alergia e cuidados intensivos na universidade, ao site da revista americana Time.
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