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Pesquisadores criam remédio que imuniza, até sair vacina contra covid
Pesquisadores chineses desenvolveram um medicamento capaz de imunizar temporariamente pessoas infectadas pela Covid-19, até que uma vacina definitiva seja aprovada.
Uma equipe de pesquisa liderada por Sunney Xie, diretor do Centro de Inovação Avançada em Genômica de Pequim – ICG – da Universidade de Pequim -PKU, identificou com sucesso vários anticorpos neutralizantes, altamente potentes contra o novo coronavírus, no plasma de convalescentes, ou seja, pessoas que se recuperaram da doença.
A notícia foi dada à Agencia France Presse pelo director do Centro de Inovação Avançada de Genómica da Universidade de Pequim. O estudo chinês – publicado no domingo, 17, na revista científica Cell – afirma que anticorpos apresentam potencial “cura” para a doença e encurtam o tempo de recuperação.
Sunney Xie explicou que “o medicamento se mostrou bem-sucedido em testes com ratos.”
“Depois de termos injetado durante cinco dias, anticorpos neutralizantes em ratos a carga viral foi reduzida por um fator de 2.500. Isto significa que este medicamento tem potencial, tem um efeito terapêutico”, comemorou o cientista.
O medicamento usa anticorpos produzidos pelo sistema imunológico de 60 pessoas que se recuperam da Covid-19.
É uma nova abordagem na procura de potenciais soluções para combater o novo coronavírus.
O sistema já foi utilizado em tratamentos para outros vírus, como o VIH, o ébola ou a MERS.
Imunização temporária
A pesquisa por uma vacina está sendo feita por centenas de laboratórios, mas pode levar de 12 a 18 meses até chegar ao mercado, advertiu a Organização Mundial da Saúde.
Já um tratamento à base de anticorpos poderá chegar mais rápido ao mercado.
Sunney Xie afirma que o tratamento poderá estar disponível antes do fim do ano, a tempo de responder a um novo surto da Covid-19, que pode acontecer no inverno.
Na Austrália e em outros países atingidos pelo novo coronavírus, já estão sendo feitos ensaios clínicos em humanos. Voluntários que se ofereceram para participar nos testes, uma vez que a China registra cada vez menos casos de contágio.
Plasma
Na China, mais de 700 pacientes receberam o plasma de convalescença, uma técnica que, segundo as autoridades sanitárias, está produzindo bons resultados. Mas Sunney Xie admite que a quantidade de plasma existente “é muito limitada”.
Ele afirma que os 14 anticorpos utilizados na pesquisa poderão ser rapidamente reproduzidos em escala global.
“Nós poderemos acabar com a pandemia com um tratamento que funcione, mesmo sem vacina”, defende.
Estudos em animais mostraram que o anticorpo neutralizante fornece uma cura potencial para o COVID-19, bem como meios para prevenção a curto prazo. Isso é um marco importante na luta contra a pandemia, afirma o cientista.
Uma equipe de pesquisa liderada por Sunney Xie, diretor do Centro de Inovação Avançada em Genômica de Pequim – ICG – da Universidade de Pequim -PKU, identificou com sucesso vários anticorpos neutralizantes, altamente potentes contra o novo coronavírus, no plasma de convalescentes, ou seja, pessoas que se recuperaram da doença.
A notícia foi dada à Agencia France Presse pelo director do Centro de Inovação Avançada de Genómica da Universidade de Pequim. O estudo chinês – publicado no domingo, 17, na revista científica Cell – afirma que anticorpos apresentam potencial “cura” para a doença e encurtam o tempo de recuperação.
Sunney Xie explicou que “o medicamento se mostrou bem-sucedido em testes com ratos.”
“Depois de termos injetado durante cinco dias, anticorpos neutralizantes em ratos a carga viral foi reduzida por um fator de 2.500. Isto significa que este medicamento tem potencial, tem um efeito terapêutico”, comemorou o cientista.
O medicamento usa anticorpos produzidos pelo sistema imunológico de 60 pessoas que se recuperam da Covid-19.
É uma nova abordagem na procura de potenciais soluções para combater o novo coronavírus.
O sistema já foi utilizado em tratamentos para outros vírus, como o VIH, o ébola ou a MERS.
Imunização temporária
A pesquisa por uma vacina está sendo feita por centenas de laboratórios, mas pode levar de 12 a 18 meses até chegar ao mercado, advertiu a Organização Mundial da Saúde.
Já um tratamento à base de anticorpos poderá chegar mais rápido ao mercado.
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Na Austrália e em outros países atingidos pelo novo coronavírus, já estão sendo feitos ensaios clínicos em humanos. Voluntários que se ofereceram para participar nos testes, uma vez que a China registra cada vez menos casos de contágio.
Plasma
Na China, mais de 700 pacientes receberam o plasma de convalescença, uma técnica que, segundo as autoridades sanitárias, está produzindo bons resultados. Mas Sunney Xie admite que a quantidade de plasma existente “é muito limitada”.
Ele afirma que os 14 anticorpos utilizados na pesquisa poderão ser rapidamente reproduzidos em escala global.
“Nós poderemos acabar com a pandemia com um tratamento que funcione, mesmo sem vacina”, defende.
Estudos em animais mostraram que o anticorpo neutralizante fornece uma cura potencial para o COVID-19, bem como meios para prevenção a curto prazo. Isso é um marco importante na luta contra a pandemia, afirma o cientista.
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