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Peritos, tradutores e intérpretes: inscrições podem ser feitas no site do TJAL

Por Niel Antonio-Ascom CGJ/AL 26/06/2020 14h02 - Atualizado em 26/06/2020 17h05
Foto: Arquivo pessoal/TJ AL
Profissionais de diversas áreas do conhecimento que têm interesse em atuar em processos judiciais que necessitam de parecer técnico podem fazer a inscrição no banco de peritos, tradutores, administradores judiciais e intérpretes no site do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). A plataforma foi aperfeiçoada com o intuito de atender às necessidades dos usuários, garantir o armazenamento adequado das informações e dinamizar os trabalhos dos servidores que administram o sistema.

Os documentos obrigatórios para a realização do cadastro são: diploma de instituição superior credenciada pelo Ministério da Educação (MEC), certidão de regularidade perante o órgão competente e declaração de que é contribuinte e que se encontra regular no INSS. A plataforma também comporta campos que permitem a inserção de outras documentações não obrigatórias, como certidões negativas, por exemplo, mas que precisam ser apresentadas durante as etapas de nomeação e pagamento dos honorários.

Perito judicial é o especialista designado pelo magistrado para o auxílio na condução de processos que exigem um parecer profissional em áreas como engenharia, medicina, assistência social, contábil, ambiental e criminal, por exemplo.

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Os juízes também podem necessitar de tradução de documentos de uma língua para outra, como ocorre com as Cartas Rogatórias, como também dos serviços de um intérprete, que facilitam a comunicação entre as partes do processo e o magistrado.

A gestão do sistema é realizada pela Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas (CGJ/AL), que verifica os documentos cadastrados e avalia as informações de forma detalhada. A servidora Luana Pimentel, responsável pelo setor na CGJ/AL, explica que a plataforma atual proporciona agilidade aos usuários de forma geral.

“Nós avaliamos quais melhorias poderiam ser realizadas no sistema e chegamos a um bem comum. Apresentamos a proposta à Diretoria Adjunta de Tecnologia da Informação [Diati] do Tribunal de Justiça e a equipe desenvolveu o sistema com maestria. A ferramenta foi modificada e os peritos não terão dificuldades em realizar o cadastro porque o sistema é similar ao anterior e as pesquisas são realizadas por servidores e juízes com o intuito de nomear esses profissionais para a realização de laudo pericial”, explicou Luana, ao ressaltar que os peritos já homologados continuam com as informações cadastradas no sistema e não serão prejudicados.

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De acordo com Tiago Rafael, um dos representantes da Diretoria Adjunta de Tecnologia da Informação (Diati), do TJAL, a repaginação foi necessária porque o antigo sistema já não supria as demandas atuais.

“O novo sistema segue o mesmo padrão do antigo. As mudanças maiores estão no visual e nas novas tecnologias utilizadas para o desenvolvimento do sistema, que busca facilitar a utilização de todos os envolvidos, desde magistrados, servidores, peritos até o público em geral”, comentou Tiago.

O servidor argumenta, ainda, que o sistema ficou mais rápido para o credenciamento dos profissionais. Além da comunicação direta no sistema, a partir de agora, qualquer movimentação por parte dos peritos na inserção de documentos, aprovação ou reprovação, haverá comunicação por e-mail, mantendo-se um histórico.

Para os magistrados e servidores, as buscas ficaram mais ágeis, com filtragem das áreas de atuação e visualização de detalhes dos peritos cadastrados, como informações pessoais e documentação, garantindo uma escolha de profissionais capacitados para as demandas dos processos.

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O sistema também disponibiliza consulta pública para advogados e demais interessados, com informações básicas dos cadastrados e áreas de atuação. O Banco de Peritos é mantido pela Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas desde 2013, a partir do Provimento n° 9/2013.

Atuação de servidores
Além de Luana Pimentel, também trabalharam no projeto da nova plataforma a secretária-geral da CGJ/AL, Katiane Lamenha, e a coordenadora do Departamento Central de Assuntos Judiciários (DCAJ), Patrícia Falcão. O sistema foi desenvolvido pelos servidores da Diati, Tiago Rafael, João Paulo, Jaciel Ferreira e Tiago Bruno.