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Defensor da legalização das drogas, provável novo ministro da Educação já divide opiniões
O nome de Renato Feder, secretário de educação do Paraná e empresário do ramo da tecnologia, parece já estar certo para ocupar o cargo de ministro da Educação. O anúncio oficial, segundo fontes ouvidas pelos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, deve sair apenas na próxima segunda, mas o convite foi feito ontem (2) pelo presidente Jair Bolsonaro. A análise do repórter especial da Folha Igor Gielow é que o objetivo desses três dias de espera é justamente fazer um “test-drive” para medir a avaliação da mídia e da população antes que aconteça a nomeação de fato – já que Decotelli, o último ministro do MEC, ficou apenas cinco dias no cargo até que as irregularidades do seu currículo fossem descobertas.
Se a estratégia foi medir a reação ao possível novo ministro e esgotar todas as suspeitas de antemão, o Twitter já está se movimentando para isso: entre a desaprovação da ala ideológica do governo e as críticas ao perfil privatizador de Feder.
Longe da unanimidade
Algumas personalidades pró-governo defenderam e apoiaram a escolha de Renato Feder para o Ministério da Educação, como a deputada federal Carla Zambelli (PSL), que destacou a tendência empreendedora do atual secretário de educação do Paraná ao enfatizar que ele ajudaria a formar alunos “competitivos para o mercado”.
Mas foi justamente esse teor liberal de Feder – principalmente em pautas morais – que parece ter desagradado os apoiadores mais ideológicos do governo. Defensores do presidente levantaram algumas informações um tanto quanto polêmicas do político e empresário como o fato de ele ter defendido a legalização das drogas em seu livro Carregando o Elefante – Como Livrar-se do Peso que Impede os Brasileiros de Decolar, e relembraram também o apoio e doações feitas por ele à campanha do atual governador de São Paulo, João Dória. Segundo o TSE, Feder chegou a doar R$ 120 mil para a campanha.
Longe mesmo
Enquanto isso, os que se ativeram aos assuntos da educação, criticaram principalmente a postura privatizadora do possível novo ministro do MEC – que, inclusive, já defendeu a extinção do ministério que ocupará.
Além, é claro, do histórico envolvendo corrupção e sonegação de impostos.
Segundo o jornal O Globo, Feder já foi alvo de duas denúncias no Ministério Público por sonegação fiscal da empresa Multilaser, da qual é sócio. O valor totaliza R$ 22 milhões.
Resta aguardar para ver se o perfil mais “técnico” e discreto de Renato Feder o manterá no cargo por mais tempo que seus antecessores Vélez, Weintraub e Decotelli.
Se a estratégia foi medir a reação ao possível novo ministro e esgotar todas as suspeitas de antemão, o Twitter já está se movimentando para isso: entre a desaprovação da ala ideológica do governo e as críticas ao perfil privatizador de Feder.
Longe da unanimidade
Algumas personalidades pró-governo defenderam e apoiaram a escolha de Renato Feder para o Ministério da Educação, como a deputada federal Carla Zambelli (PSL), que destacou a tendência empreendedora do atual secretário de educação do Paraná ao enfatizar que ele ajudaria a formar alunos “competitivos para o mercado”.
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Longe mesmo
Enquanto isso, os que se ativeram aos assuntos da educação, criticaram principalmente a postura privatizadora do possível novo ministro do MEC – que, inclusive, já defendeu a extinção do ministério que ocupará.
Além, é claro, do histórico envolvendo corrupção e sonegação de impostos.
Segundo o jornal O Globo, Feder já foi alvo de duas denúncias no Ministério Público por sonegação fiscal da empresa Multilaser, da qual é sócio. O valor totaliza R$ 22 milhões.
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