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Perícia conclui que comida que matou moradores de rua tinha ‘chumbinho’

Por Redação 31/07/2020 19h07 - Atualizado em 31/07/2020 22h10
Foto: Reprodução
Laudos toxicológicos concluídos na última quarta-feira (29) comprovaram a presença de veneno de rato na comida oferecida a moradores de rua mortos na madrugada do último dia 22, em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. Um garoto de 11 anos, filho de um dos moradores de rua, está internado, sem previsão de alta. O alimento foi doado por integrantes de uma igreja evangélica.

A cadela de um dos moradores de rua mortos também morreu após comer o alimento. A perícia constatou a presença de chumbinho no estômago do animal.

De acordo com a pastora Agda Lopes Casimiro, 51, ela que preparou a comida, mas negou que houvesse problemas. Uma câmera de monitoramento registrou a movimentação da religiosa.

Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, 37 anos e José Luiz de Araújo Conceição, 61, morreram com sinais de intoxicação. Já o filho de Araújo continua internado. Uma adolescente de 17 anos também ingeriu o alimento, passou mal e foi internada. Ela recebeu alta no domingo (26).

A polícia tenta descobrir se o veneno foi colocado na comida no posto de gasolina desativado ou durante a preparação das quentinhas. O caso é investigado como homicídio doloso.