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Pesquisa aponta que Brasil e Estados Unidos são os países que divulgam notícias falsas sobre o coronavírus

Por Redação com Agência Lupa 28/08/2020 16h04 - Atualizado em 28/08/2020 20h08
Foto: Ilustração
Uma pesquisa da Agência Lupa identificou que o Brasil e os Estados Unidos são os países que mais divulgam notícias falsas sobre o coronavírus. Nas pesquisas foram identificadas informações falsas sobre mortes, tratamento, efeitos colaterais de vacinas.

Segundo a Agência, Estados Unidos, Brasil, Espanha, Itália e Ucrânia foram os países que mais espalharam fakenews. De 502 checagens em publicações em todo o mundo, 144 desacreditavam os esforços científicos e a maior parte delas foi desmentida.

Segundo a pesquisa, 67% dos Brasileiros acreditam nas notícias falsas.

A notícia mais antiga é de que uma voluntária chamada Jennifer Haller foi a primeira pessoa a receber uma dose experimental de uma vacina e em março a história de sua "morte" circulou pelo Oriente Médio, sendo retomada no mês seguinte. Em abril, foi a vez da notícia sobre a morte de uma jovem voluntária da vacina de Oxford circular por EUA, Itália, Índia, Sri Lanka e Reino Unido.

Também rodaram histórias sobre a morte de crianças no Senegal junto com um vídeo de um homem aplicando as injeções. O homem que foi detido nas gravações estava disfarçado de agente de saúde tentando vender produtos e não vacinando as pessoas, e foi denunciado.

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Há ainda falsas informações sobre uma dominação mundial, onde o multimilionário Bill Gates seria mentor de planos para inserir microchips no corpo das pessoas imunizadas. A informação falsa afirma que as pessoas seriam monitoradas por tecnologia 5G e transformadas em comunistas e fanáticas religiosas.