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Suspeito de atacar sede do Porta dos Fundos é preso na Rússia
Apontado pela polícia de ser um dos autores do ataque à sede da produtora de vídeos Porta dos Fundos, em dezembro, na Zona Sul do Rio, o empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, de 41 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira, em Moscou, na Rússia, por agentes da Interpol. O nome do empresário estava na Difusão Vermelha da instituição desde janeiro. O Itamaraty já iniciou os trâmites do pedido de extradição.
A defesa do empresário diz, no entanto, que Fauzi não foi preso, conforme informado pela Polícia Civil do Rio: "Ressaltamos que não trata-se de prisão e sim de uma apreensão realizada pela autoridades russa, visando a averiguação da situação dele. Não há confirmação sobre o procedimento de extradição pela autoridades brasileira". A defesa informou ainda que há no Superior Tribunal de Justiça (STJ) um pedido habeas corpus, que aguarda julgamento e afirou que a decretação da prisão não se sustenta "por total ausência de provas sobre a justa causa penal".
Com 20 anotações anteriores em sua ficha criminal, Fauzi foi reconhecido por investigadores em vídeos de uma câmera de segurança durante o ataque. Ele aparece em Botafogo, bairro vizinho ao Humaitá, enquanto desembarca e retira uma fita que protegia a placa do carro utilizado no atentado. A polícia acredita que ele dirigia o veículo utilizado na ação que envolveu pelo menos outras quatro pessoas que jogaram bombas de coquetel molotov na entrada da produtora.
Em entrevista dias após embarcar para a Rússia, Fauzi assumiu a autoria do crime e disse que iria pedir asilo na Rússia. Ele também declarou que soube com antecedência sobre a expedição de um mandado de prisão contra ele.
— Achavam que fui muito estúpido pra não cobrir o rosto e não alterar a voz, mas fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado a tempo de viajar pra fora do país — justificou Fauzi ao "Projeto Colabora".
Questionado sobre os objetivos do ataque, Fauzi, que é filiado ao PSL, disse que agiu apenas por motivação política. Na entrevista e em um vídeo divulgado durante a semana, ele demonstrou insatisfação com o especial de Natal do Porta dos Fundos ("A primeira tentação de Cristo"), na qual Jesus Cristo foi retratado como homossexual.
O empresário tem mulher e filho em Moscou e viajou para a capital russa três vezes ao longo do ano passado. O tratado bilateral de extradição Brasil-Rússia exige a decretação da prisão ou uma condenação de pena privativa de liberdade pela Justiça. O empresário tem um pedido de prisão feito pela Polícia Civil do Rio no dia 30 de dezembro.
A defesa do empresário diz, no entanto, que Fauzi não foi preso, conforme informado pela Polícia Civil do Rio: "Ressaltamos que não trata-se de prisão e sim de uma apreensão realizada pela autoridades russa, visando a averiguação da situação dele. Não há confirmação sobre o procedimento de extradição pela autoridades brasileira". A defesa informou ainda que há no Superior Tribunal de Justiça (STJ) um pedido habeas corpus, que aguarda julgamento e afirou que a decretação da prisão não se sustenta "por total ausência de provas sobre a justa causa penal".
Com 20 anotações anteriores em sua ficha criminal, Fauzi foi reconhecido por investigadores em vídeos de uma câmera de segurança durante o ataque. Ele aparece em Botafogo, bairro vizinho ao Humaitá, enquanto desembarca e retira uma fita que protegia a placa do carro utilizado no atentado. A polícia acredita que ele dirigia o veículo utilizado na ação que envolveu pelo menos outras quatro pessoas que jogaram bombas de coquetel molotov na entrada da produtora.
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— Achavam que fui muito estúpido pra não cobrir o rosto e não alterar a voz, mas fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado a tempo de viajar pra fora do país — justificou Fauzi ao "Projeto Colabora".
Questionado sobre os objetivos do ataque, Fauzi, que é filiado ao PSL, disse que agiu apenas por motivação política. Na entrevista e em um vídeo divulgado durante a semana, ele demonstrou insatisfação com o especial de Natal do Porta dos Fundos ("A primeira tentação de Cristo"), na qual Jesus Cristo foi retratado como homossexual.
O empresário tem mulher e filho em Moscou e viajou para a capital russa três vezes ao longo do ano passado. O tratado bilateral de extradição Brasil-Rússia exige a decretação da prisão ou uma condenação de pena privativa de liberdade pela Justiça. O empresário tem um pedido de prisão feito pela Polícia Civil do Rio no dia 30 de dezembro.
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