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Globo deve comprar vacina contra Covid-19 para imunizar todo o seu elenco

Por Na Telinha 11/09/2020 11h11 - Atualizado em 11/09/2020 14h02
Foto: Reprodução
A Globo deve comprar vacinas para imunizar todos os seus artistas, funcionários e colaboradores contra o coronavírus. A cúpula da emissora carioca já está com conversas abertas com as principais empresas que estão testando doses contra a Covid-19 e já abriu negociações com pelo menos duas fabricantes: a britânica e a americana.

A previsão é de que sejam adquiridas ainda em 2020 pelo menos 40 mil doses num investimento milionário. Segundo apurou o NaTelinha, a direção executiva do Grupo Globo optou por não esperar a campanha de vacinação nacional, prevista para o início de 2021, porque entende que muitos de seus colaboradores poderão ser imunizados apenas nas últimas fases, já que não fazem parte do grupo de risco.

Como a estratégia é retornar com o funcionamento dos Estúdios Globo, o antigo Projac, esperar toda a imunização dos cerca de 40 mil colaboradores e funcionários poderia significar o retorno às atividades em toda a potencialidade do local apenas no final do primeiro semestre.

A reportagem ouviu de fontes dentro da Globo que a compra da vacina já está definida e que a emissora tem a garantia de pelo menos duas fabricantes das potenciais vacinas de que haverá doses no mercado para a compra particular antes da distribuição em massa para a população em geral.

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Nas reuniões realizadas por videoconferência, a cúpula do canal estipulou um prazo para sua campanha privada de vacinação para o mês de dezembro e vai exigir que todos os funcionários e colaboradores que frequentam os Estúdios Globo sejam imunizados.

Procurada, a Comunicação da Globo enviou a seguinte nota. "Não, como você sabe, ainda não existe vacina, mas a Globo está constantemente atenta a todos os recursos que possam garantir a saúde de seus profissionais".

VACINA

No momento, diversas vacinas estão sendo testadas no mundo em fases diferentes de pesquisa. As mais avançadas são a inglesa, que foi suspensa devido a uma reação adversa de um paciente, mas que voltará a ser testada, além da chinesa, da russa e da americana. Todas estão na última fase e algumas delas testadas, inclusive no Brasil, como é o caso da russa, da chinesa e da produzida por Oxford.

No momento, há um acordo fechado entre o governo de São Paulo e a produtora da vacina chinesa para que o Instituto Butantan crie milhões de doses. A expectativa é de que até meados de janeiro 60 milhões de doses sejam produzidas e distribuídas para a população do estado, caso a vacina tenha comprovação de eficácia e seja registrada pela Anvisa.

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Também há testes em diversos estados para a vacina de Oxford e o ministro da saúde garantiu haver um acordo para a produção de 100 milhões de doses e explicou que a em janeiro o Brasil deverá ter campanha nacional de vacinação