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Prefeito do Rio de Janeiro diz que Flamengo x Athletico no dia 4 de outubro terá público

Prefeitura do Rio garante presença de 1/3 da torcida no Maracanã para o duelo válido pela 13ª rodada do Brasileirão

Por Da redação com GE 18/09/2020 20h08
Maracanã, que está passando por uma troca de gramado, terá volta do público no dia 4 de outubro - Foto: André Durão

A prefeitura do Rio de Janeiro trata como certa a presença de torcedores na partida entre Flamengo e Athletico no dia 4 de outubro, no Maracanã, válida pela 13ª rodada do Brasileirão. De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, será autorizado 1/3 da capacidade do estádio, ou seja, 20 mil torcedores. Mais cedo nesta sexta-feira, a Federação de futebol do estado havia tratado a permissão como uma "possibilidade".

- As Regras de Ouro deverão ser seguidas. Temos duas semanas para que a federação, os administradores do estádio e a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro se ajustem. E pronto. Maiores de 60 anos, por favor, fiquem em casa. E menores de 12, também - informou Crivella numa coletiva de imprensa nesta sexta-feira, acrescentando que a venda de ingressos será pela internet.

- Faremos um apelo à CBF no sentido de que possa nos ajudar pra que o Maracanã seja uma alternativa à praia, que é hoje talvez o maior problema do Rio de Janeiro, com grandes aglomerações de pessoas sem máscara. Se o jogo puder ser às 11h, vai ser ótimo para nós - completou o prefeito do Rio de Janeiro.

"Estamos falando de 20 mil pessoas no Maracanã. Seriam 20 mil pessoas a menos nas praias do Rio de Janeiro", concluiu Crivella.

A princípio, o jogo está marcado para 16h (de Brasília). Nem o Ministério da Súde nem a CBF se manifestam sobre o assunto.

Coronavírus no Rio de Janeiro


Nesta sexta (17), após 17 dias em tendência de queda ou estabilidade, a média móvel de mortes por Covid no Rio de Janeiro voltou a subir: 36% na comparação com duas semanas atrás.

Pela primeira vez desde o pico da pandemia, na primeira quinzena de maio, houve aumento de internações no município do Rio por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o governo do estado.

Também pela primeira vez, não houve queda sustentada de internações e de óbitos por coronavírus nas áreas identificadas pelo governo como Região Metropolitana 1 e 2, que englobam a capital, a Baixada Fluminense e a área de Niterói e São Gonçalo, que concentram 70% da população do RJ.