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Brasil é o país com mais usuários novos em site de traição

Isolamento social causado pela pandemia pode ter influenciado o aumento da infidelidade, diz estudo

Por Tech Tudo 26/10/2020 10h10
Site de relacionamentos extraconjugais Ashley Madison - Foto: Thayna Cruz/TechTudo

Uma pesquisa realizada pelo site de traição e relacionamentos extraconjugais Ashley Madison revelou que o Brasil é o país com mais usuários novos na plataforma em 2020. Do total de 65 milhões de inscritos em todo o mundo, 12 milhões são brasileiros, e 1,3 milhão integrou a ferramenta neste ano, o que dá uma média de 35 mil novos integrantes por semana. Segundo o estudo, o isolamento causado pela pandemia pode ter influenciado a infidelidade das pessoas.

A plataforma diz que o Brasil lidera o ranking mundial dos 20 países com mais pessoas inscritas per capita no site entre o período de 1º de janeiro e 28 de setembro. Somente no mês de agosto, mais de 18 mil pessoas se cadastraram na ferramenta, que foi desenvolvida com o objetivo de ajudar pessoas comprometidas a marcarem encontros casuais.

O relatório, intitulado “Amor além do lockdown”, foi criado para entender como a quarentena pode ter influenciado a prática da infidelidade no casamento. De acordo com o estudo, a pandemia fez com que 53% das pessoas convivessem com seus cônjuges por mais tempo do que antes. Essa nova rotina, segundo a empresa, desencadeou uma convivência não tão agradável entre os pares, que acabaram procurando uma relação extra como válvula de escape.

Outra razão apontada pelos usuários casados seria a falta de sexo com seus parceiros, já que, mesmo em situação de confinamento, 75% dessas pessoas estaria tendo menos ou nenhuma relação sexual com seus cônjuges. 25% dos entrevistados revelou que ficar sem sexo é a pior coisa da pandemia, sendo essa condição mais desagradável do que ficar sem ver os amigos ou a família.

O site aponta que a insatisfação com a vida sexual foi responsável por 64% das traições cometidas pelos membros entrevistados. Outros 60% informaram que tentaram contornar a escassez sexual com masturbação para evitar as traições.

As desculpas mais utilizadas pelos usuários para esconder um momento de traição foram “estou trabalhando” (38%), “vou ao mercado” (13%), “vou dar um passeio a pé/de bicicleta” (10%) e “preciso de um tempo para mim” (9%). Além disso, 74% dessas pessoas revelaram que é improvável que parem de ter relações físicas depois que a pandemia passar.

Cuidados com o coronavírus

Segundo o relatório, parte dos usuários infiéis tomaram alguns cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. 41% confessou que usou álcool em gel regularmente, 36% evitou multidões e 11% se limitou a encontros em lugares abertos. Quanto ao local de encontro, 46% utilizou motéis ou hotéis, 37% se encontrou em casa e 6% traiu dentro do carro.

Além disso, os entrevistados informaram que, até que haja uma cura para a Covid-19, estão sendo seletivos ao escolher um amante, e que pretendem usar a criatividade para promover o distanciamento social durante os encontros extraconjugais.

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