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Equatorial Alagoas vai doar R$ 580mil para incentivo à cultura no Estado, diz Secult

Por Assessoria 28/10/2020 14h02
Guerreiro Alagoas Cultura - Foto: CLÁUDIA LEITE / ASCOM SEMTEL

A Equatorial Alagoas foi a primeira empresa a aderir a modalidade de doação da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo do Estado, doando R$ 580 mil para incentivar os segmentos culturais. A notícia foi dada pela superintendente de Identidade e Diversidade Cultural da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), Perolina Lyra, na noite desta terça-feira (27), durante mais uma edição do Programa Direto da Província.

De acordo com Perolina, essa lei vai permitir que a iniciativa privada possa contribuir com projetos culturais no Estado. “A lei veio para agregar e incentivar o segmento cultural em Alagoas, principalmente no período do pós-pandemia. Já temos aprovado 10 milhões e assim como a Equatorial, qualquer outra empresa pode ajudar fazendo sua contribuição”, disse.

Outra lei que vem contribuindo com o segmento é a Lei Aldir Blanc, uma das medidas emergenciais do Governo Federal para ajudar a classe artística durante o período de pandemia. Alagoas recebeu um valor estimado de R$ 57 milhões, a superintendente explica que 70% desses recursos serão investidos em editais que beneficiará os segmentos culturais.

“Ao todo são 17 editais que contemplará todos os segmentos culturais do Estado como a música, artesanato, cultura, manifestação popular, etc. Os demais recursos serão destinados à renda básica desses artistas. São esses editais que darão sustentação ao segmento cultural no pós-pandemia”, afirmou.

Com relação às ações do governo do estado com a classe artística durante a pandemia, Perolina destaca que graças à internet as pessoas puderam ter a arte dentro de casa. “O segmento cultural foi o primeiro que parou e o ultimo que vai voltar, porque naturalmente ele gera aglomeração. As lives foram necessárias para nossa saúde mental. Claro que nada substitui o contato com os artistas, mas foi um momento importante para todos nós”.

Ela acrescenta que Alagoas, por meio da Secult, foi o primeiro Estado da Federação a lançar um edital – ‘Festival Dendi Casa Tem Cultura’ com investimento de mais de R$ 300mil - para estimular a cadeia econômica criativa no Estado e oferecer arte e cultura gratuita à população, além de ajudar classe artística, que passou por inúmeras dificuldades neste período. “Alguns artistas tiveram que vender seus próprios instrumentos para terem alimentos dentro de casa”, afirmou.

Em relação ao retorno das atividades culturais em Alagoas, Perolina ressalta que tudo depende do quadro evolutivo positivo do vírus em Estado. “No protocolo já estabelecido estamos na fase azul, onde já são permitidos eventos limitados a 300 pessoas. Em outros estados alguns segmentos já retornaram as atividades, a tendência é que, se esses números continuarem satisfatórios, a gente consiga retomar as nossas atividades o mais breve possível. Estamos trabalhando conjuntamente para encontrar alternativas que nos permita avançar”, finalizou.