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Homem precisar passar por cirurgia após engolir fone de ouvido enquanto dormia

Por da redação com TechTudo 06/02/2021 10h10
Raio-x - Foto: Reprodução

Dormir ouvindo música é um hábito relativamente comum para algumas pessoas que têm dificuldade para se concentrar antes de pegar no sono. Seja com músicas, sons da natureza ou até mesmo podcasts, um som de fundo pode ser interessante a ajudar a relaxar e conseguir pregar os olhos.

Mas com dispositivos sem fio cada vez menores, até mesmo esse hábito simples pode gerar alguns acidentes, como o que ocorreu com Bradford Gauthier, um homem de 38 anos da cidade de Boston, no estado americano de Massachucetts, precisou passar por uma cirurgia de emergência após engolir seus AirPods, fone de ouvido wireless da Apple, enquanto dormia.

Brad, como é conhecido, acordou na última terça-feira (2) com dificuldades para respirar, um forte desconforto e dores no peito. Ao tentar beber água para aliviar os sintomas, o homem engasgou com o líquido. Mas Brad só foi ligar os pontos ao não encontrar um dos fones em sua cama.

Imediatamente, Bradford foi procurar ajuda médica. Após um exame de raio-x, foi constatado que o AirPod estava alojado no esôfago do rapaz, sendo necessária a realização de uma endoscopia de emergência para retirá-lo.

Apesar de tudo, o fone ainda funciona


O procedimento de retirada do fone ocorreu bem e os médicos alertaram que Bradford Gauthier teve bastante sorte, já que a posição em que o dispositivo ficou alojado poderia causar sérios danos a ele caso o dispositivo se deslocasse para o estômago ou para os pulmões.

Brad tem mais uma razão para comemorar, não vai precisar desembolsar US$ 159 (cerca de R$ 850) para comprar um novo par de AirPods, já que, apesar do microfone do dispositivo ter quebrado, o fone continua funcionando.

Para a NBC Boston, os médicos responsáveis pelo procedimento alertaram que o costume de dormir usando fones de ouvido pode ser perigoso, já que os Apple AirPods possuem um acabamento em plástico que pode causar lesões nos ouvidos e uma bateria interna que, se exposta ao sistema digestivo, pode acarretar sérios problemas intestinais.