Tripulantes de lancha que desapareceu no RJ morreram afogados, diz IML
A causa da morte é a mesma para os outros dois corpos resgatados na mesma região e que ainda não foram identificados
Dois tripulantes da lancha "O Maestro", que desapareceu próximo ao farol de São Tomé, em Campo dos Goytacazes (RJ), morreram afogados no mar, informou a necropsia realizada no IML (Instituto Médico Legal) de Macaé.
A causa da morte é a mesma para os outros dois corpos resgatados na mesma região e que ainda não foram identificados. O grupo fazia uma expedição do Rio de Janeiro para Fortaleza entre amigos e a viagem duraria entre 15 e 20 dias.
Os dois corpos que podem ser dos tripulantes da embarcação estão em tratamento de hidratação das impressões digitais para que a perícia faça o confronto com os prontuários enviados pela SSPDS (Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social do Ceará).
Os corpos foram localizados na quinta-feira (4) e no sábado (6), em uma operação conjunta entre Marinha do Brasil e FAB (Força Aérea Brasileira). Um freezer e uma cadeira que supostamente pertencem à lancha foram vistas durante as buscas ao longo da semana passada.
Participavam da expedição os cearenses Ricardo José Kirst (empresário), Domingos Savio Ribeiro (empresário), Guilherme Ambrósio de Oliveira (comandante), José Cláudio de Souza Vieira (mestre de máquina) e Wilson Martins dos Santos (pescador).
O IML de Macaé informou que o corpo de Wilson foi retirado por uma funerária contratada pela família para se submeter a tratamento para conservação. O traslado do corpo ocorrerá às 13h50 de amanhã, partindo em voo direto do Rio de Janeiro para Fortaleza. O corpo do pescador será enterrado no cemitério da praia de Guajiru, em Trairí (CE), a 137 km de Fortaleza.
Já o corpo de Ricardo Kirst, apesar de identificado pelos legistas no sábado, só será retirado do IML de Macaé pela família hoje, depois que os demais corpos forem identificados, para que eles sejam trasladados juntos até o Ceará.
A Marinha segue fazendo buscas na região.