Justiça decide prorrogar prisões temporárias de PMs evolvidos na morte de policial civil
Três policias militares envolvidos na morte do policial civil, conhecido como Jorginho, no bairro Riacho Doce, em Maceió, tiveram suas prisões temporárias prorrogadas. O pedido do Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio da 68ª Promotoria de Justiça, foi acatado pela juíza Luana Cavalcante de Freitas, nessa sexta-feira (12). A prisão de outros três suspeitos foi revogada.
Para o promotor de Justiça, Ary Lages, existe a necessidade de mais diligências, para que sejam sanadas quaisquer dúvidas. Para ele, ainda há pontos obscuros e a falta de esclarecimento pode complicar na aplicação da pena.
“Dos seis policiais, a polícia judiciária decidiu indiciar três e pediu a prisão preventiva dos mesmos. No entanto, o Ministério Público percebeu que é preciso fazer mais diligências para que seja formada uma opinião mais sustentável do seu representante. O poder judiciário concordou conosco, acatando a prorrogação da prisão temporária dos referidos indiciados e, ao término das diligências, iremos avaliar para decidir se optamos ou não pela denúncia. Já os demais, que não tiveram pedido de prorrogação temporária, nem pela polícia judiciária, tampouco pelo Ministério Público houve a determinação de serem colocados em liberdade imediatamente”, disse Lages.
O promotor ressalta que diante das informações às quais teve acesso, ainda lhe restaram dúvidas em alguns aspectos. “É preciso saber quem são os investigados que efetivamente efetuaram a incursão final em face da vítima, se após a vítima já estar dominada houve mais algum disparo entre outros pontos considerados cruciais para uma postura melhor respaldada por parte do Ministério Público”, concluiu.
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