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Hospital de Arapiraca troca corpos de idosos que morreram de covid-19

Segundo nota do Hospital, idosos tinham o mesmo nome e por isso servidor se confundiu

Por Redação 14/04/2021 07h07 - Atualizado em 14/04/2021 11h11
Hospital de Emergência - Foto: Reprodução

Dois idosos que morreram vítimas de covid-19 tiveram os corpos trocados no necrotério do Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. O caso foi confirmado pela assessoria da unidade médica, na terça-feira, 13, mas não foram dados os nomes e idades dos pacientes.

Segundo apurado, os idosos eram das cidades de Delmiro Gouveia e Olho D'Água das Flores e quando a família de um dos idosos foi buscar o corpo, a outra família já havia removido o idoso errado do hospital e sepultado. A informação não foi confirmada pelo hospital.

De acordo com a nota do hospital, os idosos eram homônimos (tinham o mesmo nome) e por isso o servidor de plantão responsável por encaminhar os corpos ao necrotério do hospital trocou as fichas dos pacientes. O erro será apurado através de um procedimento administrativo no hospital.

Veja  a nota do Hospital de Emergência do Agreste

Nunca ocorreu esse tipo de episódio no hospital. O HE do Agreste foi o primeiro hospital em Alagoas a criar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), para garantir um atendimento cada vez mais humanizado aos usuários da unidade pública de saúde.

Nesse caso específico, o outro paciente era homônimo, ou seja, ambos tinham os mesmos nomes.

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O servidor de plantão, que encaminha o corpo para o necrotério do hospital, por um equívoco, colocou a ficha no outro paciente e ocorreu a troca.

A direção do hospital já conversou com familiares dos pacientes, explicou o motivo da troca e abriu um procedimento administrativo interno.

Em relação aos nomes dos pacientes acometidos de Covid-19, eles têm suas identificações preservadas. Esse é um procedimento adotado em todos os hospitais do Brasil e também de outros países.

Só há divulgação do nome quando o paciente recebe alta hospitalar e a família autoriza. Nesse caso, até agora, a família não autorizou a divulgação do nome do paciente.