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Igor Lage recorda 'Top Model' e 'Vamp' e celebra retomada da carreira de ator

Por Quem 02/06/2021 09h09
Igor Lage - Foto: Reprodução

Igor Lage cresceu nos estúdios da Globo. O carioca, hoje com 41 anos, estreou na TV aos três e se acostumou a brincar nos sets de gravação sempre que podia. Ele interpretou papéis marcantes na história da dramaturgia - como John Lennon, caçula de Gaspar (Nuno Leal Maia) em Top Model (1989); o menor abandonado Pingo de Vamp (1992) e, mais tarde, o adolescente Souboy no seriado Caça Talentos, protagonizado por Angélica, a Fada Bela, e exibido entre 1996 e 1998 na emissora. Atualmente se dedica à produtora de eventos Vamo Q Vamo e ainda está retomando a carreira na atuação com o longa Contravenção, que também conta no elenco com Beto Simas, Anderson Leonardo, do Molejo, Stephanie Serrat e Peter Brandão, entre outros. Dirigido por Sandro Vila, o filme vai mostrar os bastidores da jogatina e do tráfico no Rio de Janeiro.


"Interpreto Gutemberg, que é um secretário de segurança meio em cima do muro, ele morde e assopra de acordo com os interesses dele. O filme retrata um pouco o que a gente vive", adianta Igor, confessando que estava sentindo falta de atuar.


"Costumo dizer que nós atuamos na vida. Mas profissionalmente estava sentindo falta, por isso estou nessa busca de voltar a atuar. Sou ator, independentemente de TV, teatro, cinema. Tenho um carinho grande pela TV porque foi onde comecei. Depois fui para o teatro e me apaixonei. Fiquei 36 dias com uma turnê pelo sul do país de uma peça chamada 'Amor ou amizade'. Também fiz um pouco de cinema. São técnicas diferentes. Está sendo muito gostoso voltar e sentir aquele friozinho na barriga novamente. Porque, por mais que o ator tenha anos de carreira, acho que é isso que nos move", acrescenta.


Separado há pouco mais de um ano, Igor se emociona ao falar da filha única, Manuella, de 8 anos. Morador do Engenho de Dentro, subúrbio do Rio, o ator optou por continuar no mesmo endereço para se manter perto da menina. "Quando me separei quis ficar perto da minha filha e dos meus pais, no caso da minha mãe. Meu pai faleceu há um mês e meio de Covid-19. Mas minha base está toda no Engenho de Dentro. É onde eu me sinto em casa e acolhido. Moro lá desde sempre. Conheço todos, coisa boa e ruim. Gosto muito de viajar, mas adoro voltar para o meu país, para o meu estado, para a minha cidade. Sou muito apegado nisso", conta.