De virada e em 5 sets, Djokovic bate Tsitsipas e é bi em Roland Garros
Durante dois sets, Stefanos Tsitsipas foi um adversário formidável na final de Roland Garros. Tirou um tie-break do número 1 do mundo, abriu 2 sets a 0 e parecia perto de, aos 22 anos, tornar-se o primeiro grego a conquistar um slam na história do tênis. Novak Djokovic, porém, provou-se um obstáculo insuperável neste domingo. O sérvio foi mais consistente quando o rival estava à frente e impiedoso quando o oponente mostrou fragilidade. Guardou seu melhor para o final e, com uma virada memorável, conquistou seu segundo título no saibro de Paris por 6/7(6), 2/6, 6/3, 6/2 e 6/4, em 4h11min de jogo.
Uma atuação digna de quem, na sexta-feira, cumpriu o "maior desafio da terra" ao bater Rafael Nadal pela segunda vez em Roland Garros e que, agora, conquista seu 19º título de slam. O sérvio cola no recorde de Federer e Nadal, que possuem 20 títulos cada e são os maiores vencedores de slam em simples na história do tênis masculino.
Além de embolsar R$ 1,4 milhão pela conquista e de passar a somar 2 mil pontos pelo torneio francês, Djokovic se torna o primeiro homem da Era Aberta (a partir de 1968) e o terceiro da história, juntando-se a Rod Laver e Roy Emerson, a vencer cada um dos torneios do grand slam duas vezes (Australian Open, Wimbledon e US Open são os outros). Nole já havia triunfado em Roland Garros em 2016, quando bateu Andy Murray na final.
Aos 34 anos, Djokovic também passa a ser o tenista com mais títulos de slam após completar 30 anos. Roland Garros é sua sétima conquista nesse nível em sua quarta década de vida. Nadal é o segundo da lista, com seis.