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Ator Fernando Sampaio recebe ajuda de amigos famosos após incêndio

Por Quem 22/06/2021 09h09
Ator Fernando Sampaio perdeu tudo em incêndio - Foto: Reprodução / Instagram

O ator Fernando Sampaio, de 42 anos - que já atuou em Segundo Sol (2018), da TV Globo, e em Os Dez Mandamentos (2015), O Rico e Lázaro (2017) e Jezabel (2019), da Record TV - está vivendo um drama pessoal. No sábado (19), o artista - que mora em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio - saiu de casa com seu cachorro spitz alemão Tupã, às 11 horas, para ir à casa de uma amiga. Por volta das 15 horas, ele foi avisado por vizinhos que sua casa estava pegando fogo. O imóvel estava em reforma e todos os seus pertences haviam sido colocados em um cômodo que acabou sendo consumido pelo fogo.

"Perdi tudo. Uma amiga me emprestou essa casa em Vargem Grande e eu estava fazendo uma reforma para agradecê-la por tanta generosidade. Consegui uma parceria e ia trocar o piso da casa. Coloquei exatamente tudo no quarto que pegou fogo: minhas roupas e tudo o que eu tinha conquistado, como pares de sapatos, roupas novas, computador, televisão, ar-condicionado. Por sorte, eu tinha levado a mochila com meus documentos comigo no dia do incêndio. Foi um livramento", conta o ator.

Fernando explica que tudo o que estava na parte inferior da casa também foi destruído. "Mas, graças a Deus, não abalou a estrutura e não tinha ninguém em casa. Fica o renascimento. Os grandes homens da história e da bíblia se tornaram quem são hoje pelas histórias que vivenciaram. Estou conseguindo enxergar o incêndio como algo muito libertador para mim", analisa. "Agora vou renascer das cinzas. Ontem desmaiei tentando arrumar as coisas, perdi todos os meus textos da novela Os Dez mandamentos, guardava porque tinha muito carinho pela trama. Perdi minhas memórias de viagens, tudo acabou. Não tem como não me abalar".

O ator afirma, contudo, que tem recebido muito amor dos amigos e do cachorrinho. "O Tupã tem me dado muito carinho. E recebi telefonemas de Xuxa, Malu Mader, Cássia Kiss, Paulo Betti. Meus amigos estão me chamando de 'Fefênix', porque o que aconteceu comigo é um renascimento, uma transmutação. Um amigo meu falou que aprende com a minha força. Mas não me faço de forte o tempo todo. Também sei dizer quando está doendo", entrega.

Fernando diz que o fogo não poupou nada que estava dentro da casa. "O incêndio destruiu tudo, tudo, tudo. Uma pessoa tinha me dado dez mil reais e coloquei no bolso de um paletó e torrou tudo. Mas, em compensação, achei uma caixa toda destruída e dentro dela tinha uma bíblia intacta. Foi uma grande lição espiritual, foi Deus dizendo: 'estou aqui com você'", afirma ele, que está morando de favor na casa de um casal de amigos, também em Vargem Grande. "Amigos estão tentando parcerias com algum hotel para eu ficar enquanto é feita a obra da casa, que deve durar de cinco a seis semanas".

VAQUINHA VIRTUAL

O ator tem recebido ajuda material e emocional dos amigos, que criaram uma vaquinha para ajudá-lo a refazer a vida. "O Roger Gobeth, Márcio Kieling e Ricky Tavares criaram a vakinha, que está ativa, e todos os grupos de novelas das quais participei estão se mobilizando para me ajudar. Já ganhei um ar-condicionado, uma cama box de uma amiga e um amigo meu trouxe uma mala de roupas dele para mim. O Ângelo Paes Leme me ligou falando que tem que me trazer roupas. Tive muita proteção divina por não estar na casa na hora do incêndio e estou tendo muita proteção com esse amor. Já tinha um pouco de noção do quanto eu era querido, mas agora estou tendo certeza. Por isso acho que temos que falar sempre o quanto as pessoas são importantes em nossas vidas e o quanto as amamos", afirma.

Fernando conta que sua mãe, que mora em Salvador (BA), quase foi parar no hospital ao saber do incêndio. "Minha mãe sabe como sou organizado e cuidadoso. Ela ficou muito triste e passou mal. Sabe Deus o que se passa na cabeça de uma mãe numa hora dessas. Já tem a preocupação de estarmos numa pandemia e eu sem trabalho. Minha família, que não tem muito, que me ajudava todo mês. Minha tia e minha mãe me ajudavam com condomínio, luz. E também fui me desfazendo de alguns bens, como um relógio, uma calça de marca. Vendia e estava vivendo assim porque estou sem trabalho. Quero trabalhar. Quero que as portas se abram. Espero que o que aconteceu se transforme numa potência de coisas boas. Amo a arte, é mais forte do que eu", finaliza.