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Cunhado de 17 anos assume assassinato de Ingrid Raíssa, de 11 anos

Por Redação 13/07/2021 14h02
Raíssa desapareceu e foi encontrada morta em Rio Largo - Foto: Divulgação

Foi concluído o inquérito da morte da pequena Íngrid Raíssa, de apenas 11 anos, a informação foi dada nesta terça-feira, 133. O autor do crime é um cunhado da menina que tem 17 anos, ele confessou o homicídio para a polícia.

Conforme o delegado Ronilson Medeiros, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a PC possuía três linhas de investigação do crime, cada uma com um suspeito diferente, porém duas linhas de investigação logo descartadas.

"Um seria um ex-cunhado da vítima, outro seria um vizinho e o terceiro seria o atual cunhado. Ontem foram ouvidos os três suspeitos. Na oitiva, os dois primeiros, adultos, informaram que no momento do crime estariam trabalhando. Fatos confirmados. Eles saíram de casa às 14 horas e retornaram às 17h. E a criança desapareceu às 15h. Restaria a terceira linha, do atual cunhado de 17 anos", disse o delegado.

A família havia suspeitado do adolescente após notar que ele havia sumido no mesmo momento em que a menina desapareceu. Além disso, ele retornou para casa sujo de barro e com roupas que não eram dele.

Em depoimento, o adolescente confessou que matou Ingrid Raíssa, mas negou o estupro."Ele informou que, na tarde daquele dia, a Raíssa teria pedido a ele para comprar alimentos para a arara. Ele informou que no trajeto, a criança queria abusar sexualmente dele, e como ele negou a situação, em fúria, com raiva, pegou a criança pela cabeça e jogou uma pedra", disse o delegado.

Porém, a perícia do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina foi vítima de violência sexual.

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"Vale ressaltar que foi coletado material genético de três [suspeitos] e encaminhado para perícia para eventual confronto com material genético encontrado no corpo da vítima. Hoje, mantendo contato com o médico legista, o mesmo informou que foi encontrado indícios de abuso sexual na criança. Ou seja, aquilo que ele falou que a criança tentou fazer, foi ele quem fez. Ele abusou sexualmente da criança e com medo de ser descoberto ou outro motivo, matou a mesma", contou Ronilson Medeiros.

O corpo de Raíssa foi encontrado no dia 22 de junho, em um canavial, dois dias após ela desaparecer, na cidade de Rio Largo. No dia 28 de junho, o adolescente foi preso, com duas armas de fogo. Na época, a Polícia Civil disse que a prisão não tinha relação com a morte da criança.