/75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_TOPO |

Bebê é dado como morto, após mulher dar à luz de pé no corredor do hospital em Palmeira

Por Redação 16/07/2021 09h09 - Atualizado em 16/07/2021 16h04
Caixão infantil - Foto: Ilustração

Um bebê foi dado como morto após a mãe, Cristina de Oliveira, dar à luz de pé, no corredor da Maternidade Santa Olímpia, pertencente ao Hospital Regional Santa Rita, em Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas. O caso foi registrado na tarde da última quarta-feira, 14 e denunciado à polícia na última quinta-feira, 15.

Cristina de Oliveira, 31 anos, é moradora do Povoado Sítio Serrote de Jacuípe, zona rural de Igaci, ela sentiu contrações para ter o bebê e foi levada para a Maternidade de Igaci, onde o médico plantonista informou que estava sem conseguir escutar os batimentos da criança e encaminhou a gestante para atendimento de urgência na Maternidade Santa Olímpia, em Palmeira dos Índios.

Na unidade médica, que pertence ao Hospital Regional Santa Rita, apesar da urgência do caso, Cristina ficou aguardando atendimento na recepção do hospital e entrou em trabalho de parto no local.

De pé, a caminho da sala de parto, Cristina deu à luz ao bebê e ele caiu no chão do corredor da unidade médica.

Conforme o Boletim de Ocorrência, aberto no 64º Distrito Policial de Palmeira dos Índios, pelo mototaxista Erisvaldo Aristido, conhecido como Nego, e marido de Cristina, cerca de 20 minutos após o nascimento da criança, ele foi informado, por funcionários da maternidade, que o bebê estava morto, sem a devida informação da causa da morte.

pp_amp_intext | /75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_02

Agora, Erisvaldo e Cristina cobram por explicações da unidade médica, a fim de saber qual a causa da morte da criança, se o bebê já estava morto ao nascer ou veio a falecer devido a queda.

O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, onde passará por perícia.

Ainda na quinta-feira, 15, o Portal Já É Notícia entrou em contato com a assessoria de comunicação do Hospital Regional Santa Rita, mas até o fechamento desta matéria, nesta sexta-feira, 16, não houve resposta da entidade médica hospitalar.