Corpo de professor encontrado na zona rural de Arapiraca segue no IML aguardando familiares para liberação
Aélio Moura de Jesus, 41 anos, esse é o nome do homem encontrado morto nas primeiras horas da manhã desse sábado (21) em uma estrada vicinal do povoado Poço do Santana, na zona rural de Arapiraca, no Agreste de Alagoas.
Segundo informações apuradas pela reportagem, a vítima era conhecida como Popó e era professor de educação física, sendo formado na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), onde ainda participava de um grupo de pesquisas, o Lacaps.
Ainda de acordo com o que foi informado, Aélio Moura, residia sozinho em Arapiraca, seus familiares são todos do estado de Sergipe, sendo que, apenas o pai está vivo, mas os dois não mantinham contato, a mãe da vítima já é falecida. Por conta disso, a liberação do corpo do Instituto Médico Legal (IML), de Arapiraca está sendo dificultada e existia uma probabilidade de que o corpo do professor fosse enterrado como indigente.
O crime
A vítima foi localizada as margens da estrada, com vários ferimentos na cabeça, provavelmente provocados por golpes com capacete. Ao lado do corpo foi encontrada uma motocicleta e o objeto utilizado para o crime, quebrado e ensanguentado.
O IML, por meio da assessoria de imprensa, divulgou uma nota esclarecendo o fato, confira abaixo:
Na impossibilidade destes, apenas um parente em segundo grau (primo, tio etc.) poderá realizar a liberação, mas também com a comprovação do parentesco No caso de terceiros, (amigos de trabalho ou da família), também poderá pleitear a liberação do corpo, mas, para isso deverá entrar com um pedido de autorização ao Poder Judiciário de Alagoas.
No caso em questão, todas as pessoas que estiveram no IML em busca de informações foram devidamente esclarecidas sobre os procedimentos legais para realizar a liberação do referido corpo. Enquanto isso, o cadáver em questão ficará custodiado no IML de Arapiraca, devidamente guardado dentro de uma câmera fria.
Por fim, esclarecemos que o prazo para permanência do cadáver no IML é de 30 dias. Ao término desse prazo é aberto um processo interno para a realização da inumação administrativa.