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MPE diz que Jairinho matou menino Henry por sadismo e mãe da criança via vantagem financeira

Por Sidinéia Tavares/Redação 06/10/2021 09h09 - Atualizado em 06/10/2021 09h09
Caso Henry Borel - Foto: Reprodução

Faltando poucos dias para completar sete meses da morte do menino Henry Borel, de apenas 4 anos, iniciaram nesta quarta-feira, 06, as audiências de julgamento do assassinato do menino, cometido pelo médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, e acobertado pela mãe de Henry, Monique Medeiros.

As audiências de instrução e julgamento estão ocorrendo no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

Presos desde abril, Jairinho, e Monique são acusados de homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. A expectativa é de que os acusados esclareçam perguntas ainda sem respostas.

Segundo o Ministério Público do Rio, o órgão utiliza a estratégia para demonstrar o comportamento sádico de Jairinho, também acusado de agredir filhos de ex-namoradas. "A qualificadora do crime de Jairinho é o sadismo, a satisfação, o prazer em machucar Henry e outras crianças. Já o motivo da Monique é se beneficiar da vantagem financeira nessa situação" disse o promotor do caso, Fabio Vieira.

Henry foi espancado até a morte por Jairinho. A mãe da criança tinha conhecimento do risco que o filho corria, mas não impediu as agressões e ainda ajudou a acobertar o caso no início das investigações. Henry deu entrada sem vida no Hospital Barra D'Or e o casal afirmou para a polícia que a criança havia caído da cama.