Polícia Federal realiza operação contra membros do judiciário de Alagoas
Estão sendo cumpridos 15 mandados em Alagoas, Curitiba e Paraná
Está ocorrendo, na manhã desta quinta-feira, 04, uma Operação da Polícia Federal, determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), contra membros do poder judiciário de Alagoas, de Curitiba e do Paraná. Em Alagoas, um dos alvos da operação é o desembargador Celyrio Accioly, que já foi vice-presidente do TJ AL..
A operação, nominada Pecunia non Olet, é para combater crimes de corrupção cometidos por membros do judiciário, entre eles juízes desembargador e advogados. Ao todo estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STJ.
A investigação da Polícia Federal (PF) apontou que agentes públicos e advogados intermediaram o retardamento de julgamento, além de proferir decisões favoráveis ao interesse de uma empresa que atua na área da educação. A decisão favorável teria ocorrido mediante pagamentos de gastos do magistrado.
A PF ainda não informou em quais cidades de Alagoas estão ocorrendo os cumprimentos de mandados.
Os envolvidos no caso, seja comprovada a participação, poderão responder por corrupção ativa e passiva e por advocacia administrativa (quando agentes públicos promovem interesses ilegítimos, solicitando retardamento, ação ou omissão de atos de ofício, indo contra a legalidade).
O Tribunal de Justiça de Alagoas emitiu uma nota sobre o caso. Veja abaixo
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) recebeu, nesta quinta-feira (4), comissão de delegados da Polícia Federal (PF) que cumpriam mandados de busca e apreensão relacionados a inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Como parte do sistema de Justiça, a Corte estadual colaborou com a missão dos agentes públicos e viabilizou o acesso aos locais, aos setores e aos documentos necessários à apuração de todas as informações solicitadas.