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Após denúncia de negligência, assessor da Câmara é transferido de Caruaru para Arapiraca

Por Redação 15/11/2021 19h07 - Atualizado em 16/11/2021 08h08
Cláudio Roberto Assessor da Câmara de Arapiraca - Foto: Reprodução

Após denúncia de negligência médica e pressão familiar, o jornalista e assessor da Câmara de Vereadores de Arapiraca, Cláudio Roberto, foi transferido do Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, Pernambuco, para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, Agreste alagoano.

A transferência do profissional de comunicação ocorreu na tarde desta segunda-feira, 15. Segundo uma filha de Cláudio, neste momento o profissional da comunicação está consciente, conversando, mas só recorda que passou mal. O jornalista estava preocupado se a família havia informado à Câmara de Vereadores de Arapiraca de seu caso de saúde, pois ele estaria faltando ao trabalho.

Através do WhatsApp de Cláudio Roberto, o filho do jornalista informou que ele fará novos exames nesta terça-feira, 16, para saber seu real estado de saúde. "Encontra-se debilitado, devido ao que passou, mas está bem", explicou o filho do profissional da comunicação.

Entenda o caso:

Cláudio Roberto estava em Pernambuco quando passou mal. Ele deu entrada no Hospital Dom Moura, em Garanhuns, e posteriormente transferido para o HRA, para realizar uma endoscopia, por estar vomitando. Nesse momento, ele estava bem e aguardava a realização do exame no dia seguinte.

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No dia 12 de novembro, houve a realização do exame e Claudio tinha muito sangue no estômago, sangue esse que não foi drenado. As indicações médicas para que se hidratasse e tomasse alguns medicamentos não surtiram efeito e pela noite a sua aparência estava diferente, bastante abatida. Ele estava perdendo muito sangue pelas fezes e apresentava confusão mental.

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Os familiares afirmam que os profissionais do hospital os trataram de maneira "sarcástica" e "cruel" e que houve a recusa em ceder o prontuário do paciente. Eles relatam também que foram os acompanhantes que o levaram para o banheiro, para que suas fraldas sujas de sangue fossem trocadas.

Muitas coisas teriam ocorrido entre o dia 13 e o dia 14, como a demora de 10 horas para que a liberação de duas bolsas de sangue ocorresse. Mesmo com a disponibilização de um leito e a contenção da hemorragia, os parentes temem pela vida de Claudio, pois se encontra inconsciente e com uma piora no quadro de saúde.

Na noite do domingo (14), a última denúncia é a de que não há informação sobre como Claudio está ou sobre quais devem ser os próximos passos da equipe médica.