Ministério Público de Alagoas empossa cinco novos promotores de Justiça
“Prometo bem cumprir as funções do cargo de promotor de justiça titular, servindo honestamente ao Ministério Público do Estado de Alagoas, observando lealmente a Constituição da República e as leis em vigor”. Foi sob esse juramento que os cinco novos promotores de Justiça tomaram posse em seus cargos, nesta quinta-feira (6), numa solenidade que ocorreu no prédio-sede do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL). Os recém-empossados terão assento em promotorias espalhadas por todas as regiões do estado.
Foi o Colégio de Procuradores de Justiça que deu posse aos novos promotores que, a partir de agora, vão trabalhar em cinco cidades alagoanas. Por ordem de classificação, foram empossados Frederico Alves Monteiro Pereira, Andrea de Andrade Teixeira, Gustavo Arns da Silva Vasconcelos, João de Sá Bomfim Filho e Izelman Inácio da Silva. Eles vão assumir, respectivamente, as Promotorias de Justiça de Cajueiro, Maribondo, Matriz do Camaragibe, Maravilha e Anadia.
Todos eles receberam as boas-vindas do procurador-geral de Justiça em exercício, Valter Acioly, que chamou atenção para o fato de que, com a chegada desses novos membros, o Ministério Público de Alagoas alcança o número de 165 promotores de Justiça em atuação em todo o estado. “Estamos muito felizes em participar deste momento e temos certeza que a chegada de cada um dos novos membros trará resultados extraordinários para a população, uma vez que eles agirão com dedicação na missão de serem agentes de transformação social. Sintam-se integrantes dessa família que é o MP de Alagoas. E que tenham muito sucesso nessa jornada que ora começa, sempre no caminho da promoção da justiça por onde passarem”, declarou ele.
A recepção do Colégio e da Ampal aos novos membros
O subprocurador-geral judicial, Sérgio Jucá, também recepcionou os novos membros. “O 6 de janeiro de 2022 será, tanto para vocês quanto para nós, um dia inesquecível, que jamais se apartará da história do Ministério Público alagoano. Foi uma verdadeira odisseia, ao longo desses últimos anos, prover novos cargos de promotor em face de um orçamento tão apertado, por isso, esta data é para celebrarmos com muito entusiasmo. Encerro minha fala dizendo que ser promotor de Justiça é uma missão que nos enobrece e, especialmente por este motivo, desejo que se juntem a nós com o objetivo de perseguir a distribuição da justiça em Alagoas”, afirmou.
O ouvidor do MPAL, Lean Araújo, também fez uso da palavra. “Vocês chegam a Alagoas na fase em que o nosso Ministério Público, devido ao comprometimento das suas gestões sucessivas, ocupa o patamar de instituição com maior transparência e responsabilidade fiscal. Estamos dano exemplo de como administrar com sucesso e eficiência, e a posse de cada um aqui é uma prova concreta disso. Que todos possam trabalhar para melhorar a realidade de Alagoas em todas as áreas, a exemplo de saúde, educação e meio ambiente”, explicou o procurador.
O sub corregedor-geral do Ministério Público, Maurício Pitta, representando o corregedor-geral, Walber Valente Lima, também se pronunciou, brevemente, dando as boas-vindas e finalizando: “obrigado por se juntarem a nós”.
E a Associação do Ministério Público de Alagas (Ampal) também prestigiou a posse dos novos membros. “A Ampal os recebe de braços abertos e deseja a cada um o máximo sucesso”, afirmou Roberto Salomão, presidente da entidade.
Quem são os novos membros
E os novos promotores foram representados por Frederico Alves Monteiro Pereiras. “Temos total ciência da responsabilidade do cargo. Sabemos o quanto a sociedade espera de uma instituição como o Ministério Público e asseguramos que todos nós vamos nos esforçar ao máximo para elevar cada vez mais o nome da instituição”, garantiu o novo titular da Promotoria de Justiça de Cajueiro.
Frederico Alves Monteiro Pereira, natural de Montes Claros, em Minas Gerais, é advogado graduado pela Faculdade de Direito Mílton Campos (MG) e mestrando em Direito pelo Centro Universitário UniFG (BA). Também é pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil pelo Centro Universitário de Araras/SP e em Direito Notarial e Registral pelo Instituto Damásio de Direito de São Paulo/SP. Antes de assumir o cargo de promotor, era tabelião do Ofício do 2º Tabelionato de Notas da Comarca de Manga, em Minas Gerais.
Andrea de Andrade Teixeira é carioca e se formou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo pós-graduação em Direito Processual Civil e Constitucional pela Universidade de Anhanguera (Uniderp). Ela já foi oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, advogada da Caixa Econômica Federal e, antes de passar a integrar a carreira do MPAL, era analista Judiciária do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte.
Gustavo Arns da Silva Vasconcelos é alagoano formado pela Universidade Federal de Alagoas. Exerceu a carreira de advogado até 2013, tendo sido também servidor federal, passando, a partir daí, a ocupar o cargo de assessor de juiz federal em Alagoas, nas 7ª e 11ª Varas.
João de Sá Bomfim Filho também é alagoano e sua formação superior se deu na Faculdade de Direito do Cesmac. Ele é pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal pela Faculdade Damásio. Entre os anos de 2010 e 2012 foi assessor de juiz estadual no Tribunal de Justiça de Alagoas e, desde 2012, tornou-se analista jurídico do Ministério Público de Alagoas, onde assessorou promotorias de Justiça, a chefia de gabinete e, por último, a 9ª Procuradoria de Justiça Cível.
Izelman Inácio da Silva é mato-grossense de Ponte Branca e fez sua graduação no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). Já foi integrante da Polícia Militar do Distrito Federal entre os anos de 1999 e 2006 e, em seguida, tornou-se policial civil, também do Distrito Federal. Lá, passou seis anos na investigação criminal e mais 10 anos em atividades administrativas na Divisão de Recursos Materiais (DRM), atuando na área de licitações e contratos, dos quais foram dois anos na instrução de processo de compras, três anos como chefe da seção de aquisições, mais dois anos como diretor adjunto e outros três anos como diretor.