Clínica veterinária demite, por justa causa, funcionário suspeito de matar cachorro
A clínica veterinária É o Bicho, localizada no Barro Duro, em Maceió, demitiu - por justa causa - o funcionário suspeito de matar um cachorro da raça Shih Tzu. O crime contra o animal aconteceu nessa quinta-feira (20). O autor foi preso.
Bento, de 8 anos, não resistiu aos maus-tratos cometidos pelo funcionário, que deveria realizar serviços de banho e tosa. Câmeras de segurança flagraram o crime. O suspeito foi filmado mexendo no animal, agarrando e puxando a orelha do cachorro.
Logo após, o suspeito sai do local e deixa o cachorro na sala, com uma coleira amarrada no pescoço e sem apoio, fazendo Bento se debater. De repente, o Shih Tzu para de se mexer, morrendo posteriormente.
Emocionada, a dona da clínica, Fabrícia Omena, disse que tomou as medidas cabíveis para que o crime não fique impune.
"Nossa equipe lamenta o que aconteceu, estamos todos muito emocionados com esse fato. Em 10 anos de clínica, nunca aconteceu algo similar com isso. Nos pegou de surpresa e nos deixou muito tristes com o ocorrido. A gente estuda Medicina Veterinária para salvar animais. Um acontecimento como esse, não sei nem expressar o quanto lamento a dor que os tutores estão sentindo neste momento", lamentou.
"No momento do ocorrido, acionamos imediatamente a polícia e a nossa equipe jurídica para dar todo o suporte necessário, de forma que esse crime não ficasse impune. Volto a falar que lamentamos muito, nossa equipe está há 10 anos no mercado, e nada disso jamais poderia ter acontecido", completou Omena, confirmando que o funcionário foi demitido por justa causa.
Funcionário já foi condenado por homicídio
Após verificação dos antecedentes criminais do funcionário, o delegado Leonam Pinheiro informou que foi constatado que o indivíduo é um criminoso contumaz, pois ele já havia sido condenado anteriormente pelo crime de homicídio.
Em depoimento, o suspeito disse que matou o cachorro, porque se "estressou" com o animal.
O funcionário deve pegar uma pena de 6 a 7 anos de prisão.