Com a alta dos casos de Covid e de síndromes gripais, a taxa de ocupação de leitos exclusivos para tratar esses pacientes vem subindo a cada dia na capital e no interior. Algumas unidades de saúde pública trabalham no limite da capacidade e outras já ultrapassam 100%, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) atualizados no domingo (23).

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA)de São Miguel dos Campos está com 300% dos leitos clínicos ocupados. Na UPA do Tabuleiro, em Maceió, a ocupação chega a 150% dos leitos clínicos.


Outras UPAs na capital trabalham com 100% dos leitos clínicos ocupados, como as da Cidade Universitária e do Trapiche, assim como o Hospital Universitário. A UPA de Penedo também está no limite da capacidade total.


Em relação aos leitos de UTI, onde são internados os pacientes com quadro grave, a situação é crítica no Hospital da Mulher, que conta com 30 leitos de UTI exclusivos para Covid e síndromes gripais, mas somente 3 estão desocupados, e na Maternidade Santa Mônica, que tem 100% de ocupação da UTI. 

Nas redes sociais, o secretário da Saúde, Alexandre Ayres, alertou para o grande número de leitos ocupados por pessoas sem vacina contra Covid ou com esquema incompleto.

"No dia 23 de dezembro do ano passado, tínhamos 22 pessoas internadas em leitos de UTI. Um mês após após aquela data, estamos com 86 pessoas internadas em leitos de UTI da nossa rede hospitalar e a maioria não tomou nenhuma dose ou está com o esquema vacinal atrasado", afirmou o secretário.


O boletim de leitos mostra ainda a situação por municípios. Maceió tem 65% de taxa de ocupação de leitos de UTI, mas a situação é preocupante no interior. Em Arapiraca, a ocupação já chega a 85%.