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Ação de combate à pobreza menstrual distribui cerca de 50 mil absorventes para mulheres carentes em Maceió

Por redação com G1/ AL 12/02/2022 16h04
Absorventes menstruais Always são distribuídos de forma gratuita para mulheres em vulnerabilidade social em Maceió - Foto: LATAM

"Na adolescência usava panos no lugar de absorventes porque minha mãe, que também usava, não tinha dinheiro para comprar. Já faltei muita aula por estar menstruada e não ter absorvente". O relato é da dona de casa Maria Aparecida da Silva, de 51 anos. Hoje ela é casada, mãe de um filho e faz roupas de crochê e filé para uma loja de roupas e tem condições financeiras de comprar absorventes.

Com as limitações financeiras, mulheres recorrem a alternativas, como papel higiênico, roupas velhas, toalha de papel e, até mesmo, miolo de pão para impedir que o sangue suje as calcinhas.

Uma pesquisa encomendada pela empresa Always e feita pela plataforma de pesquisas Toluna aponta que, no Brasil, uma a cada quatro mulheres já faltou à aula por não poder comprar absorventes. Quase metade das entrevistas (48%) tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes e 45% acreditam que não ir à aula por falta do item de higiene impactou negativamente o seu rendimento escolar.

Pobreza ou precariedade menstrual é o nome dado à falta de acesso de meninas e mulheres a produtos básicos para manter a higiene no período da menstruação. Não se restringe apenas à falta de dinheiro para comprar absorventes, mas tem relação direta com ausência ou precariedade no ambiente em que vivem, como falta de banheiros, água e saneamento básico.

Diante desse dura realizada, a LATAM Brasil e a Always vão distribuir gratuitamente 47.808 absorventes para Alagoas. Por meio do programa Avião Solidário, voos da companhia aérea transportam para capitais do Nordeste e do Norte mais de 1 milhão de absorventes doados pela campanha #MeninaAjudaMenina.

Os produtos serão entregues para a sede da Cruz Vermelha Brasileira, que fará a distribuição para as comunidades carentes.

“A pobreza menstrual vai além de um problema de saúde pública em todo o mundo. Ela afeta a confiança e autoestima e causa evasão escolar, impactando inclusive no futuro da educação e da economia do país”, disse Laura Vicentini, vice-presidente da P&G Brasil.

"Na adolescência usava panos no lugar de absorventes porque minha mãe, que também usava, não tinha dinheiro para comprar. Já faltei muita aula por estar menstruada e não ter absorvente". O relato é da dona de casa Maria Aparecida da Silva, de 51 anos. Hoje ela é casada, mãe de um filho e faz roupas de crochê e filé para uma loja de roupas e tem condições financeiras de comprar absorventes.

Com as limitações financeiras, mulheres recorrem a alternativas, como papel higiênico, roupas velhas, toalha de papel e, até mesmo, miolo de pão para impedir que o sangue suje as calcinhas.

Uma pesquisa encomendada pela empresa Always e feita pela plataforma de pesquisas Toluna aponta que, no Brasil, uma a cada quatro mulheres já faltou à aula por não poder comprar absorventes. Quase metade das entrevistas (48%) tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes e 45% acreditam que não ir à aula por falta do item de higiene impactou negativamente o seu rendimento escolar.

Pobreza ou precariedade menstrual é o nome dado à falta de acesso de meninas e mulheres a produtos básicos para manter a higiene no período da menstruação. Não se restringe apenas à falta de dinheiro para comprar absorventes, mas tem relação direta com ausência ou precariedade no ambiente em que vivem, como falta de banheiros, água e saneamento básico.

Diante desse dura realizada, a LATAM Brasil e a Always vão distribuir gratuitamente 47.808 absorventes para Alagoas. Por meio do programa Avião Solidário, voos da companhia aérea transportam para capitais do Nordeste e do Norte mais de 1 milhão de absorventes doados pela campanha #MeninaAjudaMenina.

Os produtos serão entregues para a sede da Cruz Vermelha Brasileira, que fará a distribuição para as comunidades carentes.

“A pobreza menstrual vai além de um problema de saúde pública em todo o mundo. Ela afeta a confiança e autoestima e causa evasão escolar, impactando inclusive no futuro da educação e da economia do país”, disse Laura Vicentini, vice-presidente da P&G Brasil.