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Influenciadora e ativista Belly Palma tem morte encefálica confirmada aos 29 anos

Por redação com Vogue 29/08/2022 20h08
Izabelle Marques - Foto: (Foto: Hick Duarte/ Arquivo Vogue)

Na noite desta segunda-feira, o Instagram oficial da criadora de conteúdo online Belly Palma confirmou sua morte. "É com imenso pesar que comunicamos o falecimento da nossa amada, querida amiga e companheira de jornada, Belly. Belly sofreu um engasgo seguido de uma parada cardiorrespiratória na última sexta-feira.Todos os primeiros socorros foram prestados e conseguimos levá-la ao hospital, onde ela seguiu internada até hoje, segunda-feira (29/08/2022), quando veio a óbito por morte encefálica", dizia o post na rede social que levava uma imagem da ativista e modelo junto das suas datas de nascimento e óbito.

"Em nome da família e amigos desejamos toda luz, força e conforto aos que ficam. Belly foi um exemplo de amor, alegria, resiliência, superação e esforço em sua vida pessoal e na luta das pessoas com deficiência no Brasil. Que fique sempre registrado cada momento, pensamento e reflexões que ela trouxe e que se transforme em um legado de amor, gratidão e inspiração para todos nós. Em breve teremos informações sobre velório e sepultamento", completava o comunicado.

Aos 29 anos, Belly levantava a bandeira da visibilidade das pessoas com deficiência e lutava contra o capacitismo. Em seu Instagram, produzia conteúdos que faziam refletir e questionar e iam contra estereótipos pré-estabelecidos aos PCDs.

Durante a vida, foi gestora de moda inclusiva da Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “Sou cadeirante e, como sempre adorei moda, me matriculei em um curso oferecido pela Secretaria. Jamais imaginei que três anos depois estaria coordenando este trabalho”, contou ela em entrevista à Vogue Brasil, quando foi perfilada pela revista e estampou suas páginas, em janeiro de 2020.

Incansável, Belly pensava a moda sob um novo olhar, criava alternativas sustentáveis e se recusava a ser enquadrada em algum padrão. “Não basta apenas falar de inclusão, é necessário fazer de fato. As empresas de moda precisam ser claras quanto ao seu discurso, que deve ser sempre verdadeiro, mesmo que seja pontual”, defendia.