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Setembro amarelo: MPAL lança campanha de valorização à vida e de prevenção ao suicídio

Por Assessoria/MP AL 01/09/2022 16h04
Setembro amarelo: MPAL lança campanha de valorização à vida e de prevenção ao suicídio - Foto: Ascom MP/AL

Promover ações de valorização à vida e adotar iniciativas de prevenção à ansiedade, ao suicídio e à automutilação: é com essa finalidade que o Ministério Público do Estado de Alagoas lançou, nesta quinta-feira (1), mais uma campanha Setembro Amarelo, com o tema #SuaVidaePreciosa. Ao longo de todo este mês, várias atividades serão desenvolvidas em escolas públicas, universidades e igrejas, tanto em Maceió quanto no interior.

O lançamento da campanha ocorreu em formato híbrido, no prédio-sede do Ministério Público, e também por meio de live no YouTube da instituição. Participaram do encontro o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, a coordenadora do Núcleo de Defesa da Saúde Pública do MPAL, promotora de Justiça Micheline Tenório, o presidente e a vice-presidente do Centro de Valorização da Vida (CVV), Luiz Antônio Lessa e Delza Gitaí, a presidente do Centro de Amor à Vida (CaVida), Ana Kilvia Cavalcante, e o doutorando em Psicologia Júnior Amaranto.

Ao iniciar as falas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque destacou que socorrer aquelas pessoas que precisam de ajuda e estão enfrentando alguma doença emocional, deve ser um compromisso de toda a sociedade. “Temos que encarar com a máxima seriedade o cuidado com a nossa saúde mental e a saúde mental do próximo. Uma pessoa que tenta o suicídio, que enfrenta uma depressão, tem crises de ansiedade ou pratica a automutilação dá demonstrações claras de que está necessitando de apoio, de amparo. Durante uma crise, por exemplo, esse alguém pode perder o controle e destruir a sua própria vida, o que seria uma tragédia. A própria Organização Mundial de Saúde considera o suicídio como um problema de saúde pública e, justamente em razão disso, como temos a consciência de que não é fácil compreender o processo que leva alguém a pensar nesse ato, não nos cabe julgar, cabe-nos unir forças para enfrentar a questão, acolhendo, ouvindo, dando atenção e buscando a rede de atendimento para o suporte necessário a quem necessita”, declarou o chefe do MPAL.

A promotora de Justiça Micheline Tenório, coordenadora do Núcleo de Defesa da Saúde Pública, também chamou atenção para o fato de que é preciso respeitar a dor do próximo: “A gente precisa enxergar com mais sensibilidade as pessoas que estão ao nosso redor e procurar compreender aquela fase ou momento em que elas estão necessitando de auxílio. Estender a mão é um gesto simples e que não nos custa nada. Não podemos julgar e nem lidar de forma preconceituosa. Agindo assim, com tolerância, certamente poderemos ajudar aqueles que estão precisando do nosso apoio. Muitas vezes, essas vítimas só querem ser ouvidas, só querem um pouco de atenção”, disse ela, lembrando que a saúde mental, em 2023, será um dos principais focos de atuação do Núcleo, dentro do planejamento estratégico da instituição.

Delza Gitaí, vice-presidente do Centro de Valorização da Vida (CVV) Maceió e membro do Comitê Estadual de Prevenção e Posvenção do Suicídio, lembrou que a entidade, que é filantrópica e formada apenas por voluntários, oferece atendimento 24 horas, durante os sete dias da semana, por meio do telefone 188. “O CVV estará sempre disponível, de prontidão para oferecer toda a ajuda que estiver ao seu alcance. Inclusive, para quem quiser se tornará um voluntário, estamos de portas abertas para receber novos colaboradores. Estamos com inscrições abertas para o terceiro de voluntariado, que será iniciado em outubro próximo. Tenham certeza que cada um chega passa a ter um papel transformador na vida de alguém que liga em busca de ajuda”, afirmou.

Os interessados podem ser inscrever pelo link https://bit.ly/sejavoluntariodocvvmaceio2022.

Segundo dados do CVV, apenas em 2021, foram recebidas 3,6 milhões de ligações.

Ações

Durante todo este mês de agosto, o Núcleo de Defesa da Saúde Pública e o projeto “Mensageiros da Esperança” – coordenado pela promotora de Justiça Hylza Paiva – vão desenvolver atividades junto a alunos de escolas públicas, igrejas e universidades. Elas serão promovidas por meio de palestras, dinâmicas de grupo e jogos educativos que combatem a automutilação, o bullying, a depressão e o suicídio.