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Sindpol solicita flexibilização no edital do concurso da Polícia civil

Por Redação com Assessoria 15/09/2022 14h02
Sindpol solicita flexibilização no edital do concurso da Polícia civil - Foto: Divulgação

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) solicitam ao Governo do Estado de Alagoas que seja feita uma revisão no Edital do concurso público para a Polícia Civil.


De acordo com a categoria, as 500 vagas disponíveis não serão preenchidas, segundo eles, por causa da má elaboração do edital e da cláusula de barreira - uma determinação que restringe o quantitativo de candidatos aprovados para próxima etapa do concurso, ainda que estes estejam habilitados, ou seja, atingiram a pontuação mínima para não serem reprovados.


“Diante disso, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) solicita que o Governo do Estado reveja urgentemente o edital do concurso público, flexibilizando a cláusula de barreira e convoque os excedentes no certame para garantir que as vagas sejam, no mínimo, preenchidas”, diz a categoria.


O presidente em exercício do Sindpol, Jânio Barbosa, já encaminhou requerimento pelo sistema SEI, Processo: nº E:20105.0000016053/2022, o qual se encontra no Jurídico da Polícia Civil.


Ele destaca que o governador Paulo Dantas pode rever essa situação do concurso, visto que o último concurso na instituição policial ocorreu em 2012.


“O Sindpol pleiteou 1.500 vagas, embora com o quantitativo ainda insuficiente, pois a carência já era de mais de 2.500 policiais civis, além disso, mais de 600 profissionais estão aptos para a aposentadoria. No entanto, o Governo do Estado abriu concurso com 500 vagas para agentes e escrivães de polícia. Já na segunda fase, Teste de Aptidão Física (TAF), por conta da cláusula de barreira, o número de candidatos, que concorrem, já está menor que as vagas disponíveis. Ainda existem outras fases eliminatórias (avaliação médica, psicotécnico, investigação social e prova prática de digitação) que possivelmente eliminarão mais candidatos, ocasionando ainda mais déficit para o preenchimento das vagas previstas no edital” informou a categoria.


Ao todo, inscreveram-se 43.073 candidatos. Das 106 vagas em ampla concorrência para o cargo de escrivães, estão aptos para prosseguir no concurso (aprovados no TAF) a quantidade de 92. Desse modo, das 500 vagas para ambos os cargos, 53 vagas já não foram preenchidas na primeira etapa eliminatória do concurso após provas, restando apenas 447 aptos para seguirem nas etapas seguintes.


O Sindpol pede que o governo reveja a situação enquanto as fases do concurso estão em andamento. O dirigente sindical já fez as solicitações ao Secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, ele demonstrou ser favorável à demanda. Saraiva disse que o Sindpol abrisse o processo administrativo, encaminhando o pleito inicialmente para a Delegacia Geral.

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