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“Não cabe omissão”, diz Simone Tebet ao declarar apoio a Lula

Por Redação com agências 05/10/2022 16h04
Simone Tebet - Foto: Reprodução

A candidata derrotada do MDB à Presidência, Simone Tebet, anunciou nesta quarta-feira (5) apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial.

Em pronunciamento, Simone afirmou que:

tem críticas a Lula, mas reconhece no petista 'compromisso com a democracia'
amigos pediram a ela 'neutralidade', mas que decidiu não se omitir
espera que a campanha do petista incorpore ao menos cinco propostas que ela apresentou, entre as quais a de composição de um ministério "plural" e a poupança para jovens que concluírem o ensino médio
estará nas ruas até dia 30 de outubro e que faz preces por uma 'campanha de paz'


O anúncio de apoio a Lula foi feito em um hotel em São Paulo. Simone Tebet ficou em terceiro lugar na votação realizada no último domingo (2). A emedebista recebeu 4,9 milhões de votos (4,16%).



"Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos seus últimos dias de campanha quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, que é legítimo, mas sem apresentar as suas propostas completas, depositarei nele o meu voto porque reconheço nele o seu compromisso com a democracia e com a Constituição, o que desconheço no atual presidente. Meu apoio não será por adesão. Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos", afirmou Simone Tebet.

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No pronunciamento, Tebet disse esperar que cinco propostas do plano de governo emedebista sejam encampadas pela campanha petista. Segundo ela, as ideias foram apresentadas a Lula durante almoço nesta quarta. “Cabe, agora, a eles a palavra em relação a esses pedidos feitos”, disse.

A senadora afirmou ter pedido ao candidato do PT a inclusão de propostas que pretendem:



zerar a fila de vagas em creches e escolas para crianças;
a implementação do ensino médio técnico em tempo integral;
o pagamento de R$ 5 mil para formandos do ensino médio;
zerar a fila de procedimentos na saúde e aumentar repasses ao Sistema Único de Saúde;
dar soluções para o endividamento das famílias;
a igualdade de salário entre homens e mulheres;
e a composição ministerial “plural”.