Casa da Mulher Alagoana já acolheu mais de 2 mil mulheres
A Casa da Mulher Alagoana foi inaugurada pelo Poder Judiciário em maio de 2021 e desde então já acolheu mais de duas mil mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Localizada ao lado da Praça Sinimbu, no Centro de Maceió, a casa oferece atendimento humanizado e recursos de proteção às vítimas e seus filhos.
A coordenadora Érika Lima conta que vê a instituição como um recurso essencial para salvar a vida dessas mulheres e seus filhos. “Quando não há mais possibilidades, existe a casa com um atendimento humanizado do início ao fim. Elas passam pelo processo de atendimento e não são obrigadas a nada. Faz-se um esclarecimento dos serviços, do tipo de violência que está passando e ela decide o que fazer”, explicou.
Medidas protetivas - Um importante instrumento de proteção à vida das mulheres vítimas de violência é a solicitação de medida protetiva, concedida em torno de 48 horas pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital, localizado na própria Casa da Mulher.
O juiz Kleber Borba, magistrado à frente do Juizado, destacou que, em 2022, foram concedidas mais de 1.200 medidas protetivas.
“O Juizado tem priorizado continuamente a análise e processamento das medidas protetivas de urgência, assim como determina a Lei Maria da Penha. Para se ter uma ideia da demanda, além dos pedidos de renovação, registramos o total de 1.320 medidas distribuídas e analisadas somente no ano passado. Com isso, vê-se que a equipe à disposição da unidade judiciária desenvolve um trabalho hercúleo”, explicou.