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Pastor morto a tiros em Maceió tinha prestado queixa por ameaça de morte

Por redação com G1/AL 15/03/2023 20h08
Alisson Anderson Gonçalves Lins, pastor evangélico assassinado em Maceió - Foto: Arquivo pessoal

Assassinado a tiros aos 28 anos nesta quarta-feira (15), em Maceió, o pastor Alisson Anderson Gonçalves Lins deixa viúva e três filhas, sendo a caçula de apenas poucos meses de vida. Meses atrás, ele havia registrado um Boletim de Ocorrência após receber ameaça de morte.

Não há informações sobre os criminosos nem sobre a motivação do assassinato. O caso é investigado pela delegada Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

"Inicialmente, ele não tinha relação com a prática de ilícitos, mas qualquer outra informação vamos averiguar. Vamos coletar imagens de monitoramento [do local do crime] para identificar esse veículo [dos criminosos], vamos inquirir testemunhas e ouvir familiares", disse a delegada.

No entanto, consta no sistema do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) que Alisson possuía uma extensa ficha criminal e respondia a processos por homicídio qualificado e corrupção ativa. Ele também foi alvo de outras queixas registradas na Polícia Civil.

Vídeos nas redes sociais e a paixão por futebol

Ao lado de sua esposa, Alisson liderava cultos na igreja Assembleia de Deus Brasas Vivas. O pastor também fazia sucesso nas redes sociais. Em seus perfis no Instagram e TikTok, ele gravava vídeos com ensinamentos cristãos, mas de modo leve e com bom humor, o que atraía seguidores.

Torcedor do CSA, o pastor não escondia a sua paixão pelo futebol. Colecionava camisas de times, do Roma, do Paris Saint-Germain, Seleção Brasileira, seleção italiana. Ele também jogava futebol 7 e organizava competições dentro da Super Liga.

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Alisson Lins foi atingido por sete tiros na manhã desta quarta, quando saía da sua casa na Ponta Grossa. Segundo a polícia, ele foi surpreendido por tiros que atingiram seu carro, tentou correr a pé, mas acabou baleado pelos criminosos, que fugiram em seguida.