Mandante da morte de Marielle é um ex-deputado, afirma preso em operação da PF
Um homem preso em uma operação que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na última quarta-feira, 03, Ailton Barros afirmou saber quem seria o mandante do assassinato da vereadora pelo Rio de Janeiro, Marielle Franco. Segundo ele, o mandante da morte de Marielle Franco é um ex-deputado estadual do Rio de Janeiro.
Ailton Barros detalhou o caso à pessoas também citadas na investigação que o alvo foi o ex-presidente. Conforme divulgado na mídia nacional, em conversas Ailton Barros defendeu o ex-vereador carioca Marcello Siciliano, que chegou a ser acusado de participação no assassinato de Marielle. E, em seguida, imputou o crime a um ex-parlamentar da Assembleia Legislativa do Rio.
Ainda segundo ele, o tal político teria ganhado ainda mais influência após deixar a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). E já foi, inclusive, investigado pela Polícia Civil no âmbito das investigações sobre a morte da vereadora.
Ailton Barros é acusado de participar do esquema de fraude em carteiras de vacinação que levou aliados de Bolsonaro à prisão. Para viabilizar o esquema, ele teria recorrido a Siciliano. A PF aponta que Siciliano teria condicionado a ajuda à obtenção de um visto para os Estados Unidos.