Influenciador Toguro é indiciado por homicídio culposo após atropelamento que matou motociclista
O influenciador digital Tiago Ribeiro de Lima, conhecido como Toguro, de 34 anos, foi indiciado por homicídio culposo - quando não há intenção de matar - pelo acidente que resultou na morte do motociclista Jonny Vieira da Silva, de 30 anos, em março, no Rio de Janeiro. O indiciamento foi feito pela Polícia Civil na última quinta-feira, 4.
Na sexta-feira, 5, a 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área da Ilha do Governador e Bonsucesso devolveu o inquérito à 21ª DP para que sejam feitas novas diligências.
Além do influenciador, outras 2 pessoas foram indiciadas por falso testemunho no caso. Em caso de condenação, a pena prevista varia de um a três anos de detenção.
O Terra entrou em contato com o influenciador, mas até o momento não obteve retorno. A reportagem também procurou a assessoria da Polícia Civil que confirmou as informações.
Relembre o caso
O influenciador seguia para São Paulo quando se envolveu em um acidente na madrugada de 4 de março. De acordo com testemunhas, Toguro vinha pela Linha Amarela, na altura de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, quando perdeu o acesso para a Avenida Brasil. Para recuperar a saída perdida, ele teria dado marcha à ré, quando colidiu com a moto. O acidente ocorreu no dia 4 de março.
Na ocasião, o influenciador publicou uma "nota de esclarecimento e pesar" confirmando que era ele o motorista do veículo no momento do acidente.
Toguro chamou o acidente de "fatalidade" e disse que o motociclista colidiu com a traseira de seu veículo. "Não posso falar mais detalhes do acidente, por orientação, mas posso afirmar que desde o momento do acidente, eu permaneci no local, aguardei o atendimento médico à vítima", escreveu.
Ainda, o influenciador fitness disse que passou por exame de bafômetro e de substâncias tóxicas no local do acidente.
"Desde o momento do acidente até agora, não estou bem, por isso o silêncio e por este motivo preferi não me pronunciar e respeitar o luto da família e amigos, e de forma velada ajudá-los como for possível, sabendo que nenhum valor trará de volta a vítima e muito menos amenizará o sofrimento e dor daqueles que o amavam", escreveu.