Exame de corpo de delito constata que Maria Aparecida mentiu sobre agressões no presídio
Após uma denúncia realizada pela defesa da jornalista Maria Aparecida afirmando que ela havia sido agredida dentro do presídio Santa Luzia, em Maceió, a Secretaria de Estado e Ressocialização (SERIS) determinou que Maria Aparecida deveria passar por um exame de corpo de delito, no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió.
Durante o exame, foi constatado que Maria Aparecida mentiu sobre a suposta agressão dentro da instituição prisional. "Não foi constatado nenhum tipo de agressão sofrida", diz o informativo da Seris.
O secretário de Ressocialização, Diogo Teixeira, entrou em contato com o presidente e a comissão de Direitos Humanos da OAB e fez um convite para a realização de uma visita, na tarde deste sábado (22), a unidade feminina, para que seja feita a constatação em loco das condições dadas à Maria Aparecida.
O secretário também lamentou a falsa acusação e que Maria Aparecida tenha "usado de uma acusação sem provas para expor o trabalho sério feito pela equipe de policiais penais que fez o atendimento desde sua chegada ao Santa Luzia".
A Seris reafirma o compromisso de garantir a dignidade da humana e segurança dos seus custodiados, bem como se compromete a sempre está disponível para esclarecer quaisquer dúvidas ou alegações referente a administração prisional.
A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) também informou que a jornalista Maria Aparecida desde sexta-feira, 21, quando foi levada ao Presídio de Santa Luzia, foi colocada em cela especial, "onde estão garantidos todos os seus direitos constitucionais".
A jornalista está presa por uma decisão judicial, por ter descumprido por reiterada vezes outras medidas impostas pela Justiça, após o cometimento de uma série de crimes contra a honra.