Arapiraca recebe programa de diagnóstico da hanseníase na segunda e terça-feira
Com o intuito de dar continuidade ao combate à hanseníase em Alagoas, a carreta itinerante do Programa Roda-Hans estará no município de Arapiraca na segunda (31) e terça-feira (1º). A ação, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), será realizada próximo ao Ginásio Municipal João Paulo II, das 8h30 às 16h30, e tem o objetivo de diagnosticar novos casos da doença, além de capacitar os profissionais da Atenção Básica para prosseguir com a busca ativa.
O Roda-Hans, criado em 2018 pelo Ministério da Saúde, leva atendimento qualificado a diferentes lugares do Brasil, ampliando o diagnóstico precoce da doença. A carreta possui cinco consultórios e um laboratório de detecção e diagnóstico da hanseníase.
Além da população de Arapiraca, também serão beneficiados os moradores de Batalha, Belo Monte, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, São Sebastião, Taquarana e Traipu.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle à Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, explica que o diferencial do projeto é a presença da carreta em pontos estratégicos dos municípios, atraindo a população, o que facilita a procura e o acesso aos serviços de saúde.
“A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, de evolução lenta, que atinge pele e nervos periféricos e com potencial de causar incapacidades físicas. O diagnóstico é essencialmente clínico, portanto, faz-se necessário para a identificação dos casos o desenvolvimento de ações contínuas de busca ativa e educação em saúde”, esclareceu.
Para o secretário de Estado da Saúde, o médico Gustavo Pontes de Miranda, o projeto ajuda a assegurar assistência para todos os moradores da 7ª Região de Saúde de Alagoas. “A iniciativa é muito relevante, pois facilita o acesso da população ao diagnóstico precoce da doença e tratamento adequado aos pacientes e seus contatos próximos, quebrando a cadeia de transmissão. Infelizmente, a hanseníase ainda está presente na sociedade e precisamos combater o máximo possível”, destacou.