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Britânica que matou o marido para ficar com amante é condenada à pena de morte na Índia

Por redação com Terra 20/10/2023 19h07
Ramandeep Kaur Mann, de 38 anos, foi condenada à pena de morte na Índia depois de assassinar o marido, Sukhjit Singh, de 34 anos - Foto: Reprodução/Daily Mail

A britânica Ramandeep Kaur Mann, de 38 anos, foi condenada à pena de morte na Índia após assassinar o marido na frente do filho de nove anos, com a ajuda de seu amante. As informações são do Daily Mail.

O crime aconteceu em 2016, quando ela assassinou seu marido, Sukhjit Singh, de 34 anos, na casa da mãe dele, localizada em Banda, sudeste de Deli, enquanto a família estava de férias na Índia. Singh, um sikh devoto e pai de dois filhos de Ramandeep, foi encontrado morto na cama com a garganta cortada em 2 de setembro daquele ano, traumatizando seu filho de nove anos.

Ramandeep e sua família viajaram para a Índia em julho daquele ano para visitar parentes e encontrar-se com Gurpreet Singh, um amigo de longa data de Sukhjit. A motivação por trás do crime, segundo Ramandeep, foi a de que seu marido se recusou a conceder o divórcio, apesar de estarem casados desde 2005.

No dia do assassinato, Ramandeep dopou toda a família com um prato de dahl, tipicamente indiano. No entanto, ela não percebeu que seu filho mais velho, de nove anos na época, não comeu o dahl naquela noite, o que significou que ele testemunhou o assassinato de seu pai.

Durante o julgamento, o filho da acusada e da vítima descreveu o momento, relatando que estava dormindo na cama ao lado de seu pai quando acordou ao ver sua mãe o sufocando com um travesseiro. O amante de Ramandeep, Gurpreet Singh, amigo de infância de Sukhjit, golpeou a cabeça do pai da criança com um martelo, e então Ramandeep cortou sua garganta.

Após sete anos, um tribunal indiano condenou Ramandeep à morte por enforcamento pelo assassinato de seu marido, segundo a NDTV. A mãe de Sukhjit Singh reagiu ao veredicto, expressando alívio: "Sinto-me aliviada. Minhas orações foram atendidas e consegui o que esperava do tribunal."