Naiara Azevedo procura delegacia para registrar violência doméstica, diz polícia
A cantora Naiara Azevedo procurou a Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira (30) para registrar um caso de violência doméstica contra o ex-marido, Rafael Cabral. Segundo um agente da Central de Flagrantes, ela deu entrada na unidade por volta de 1h e foi encaminhada para a Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), em Goiânia. A sertaneja também pediu uma medida protetiva contra o ex.
“A Naiara esteve aqui na Central de Flagrantes e nós a encaminhamos para a Deaem, que fica aqui dentro, por violência doméstica”, disse um agente.
O advogado Guilherme Capanema, que representa Rafael, informou que ele não foi intimados e não têm conhecimento de todos dos fatos. “Estamos apurando e levantando todas as questões, razão pela qual, no momento, não temos nada a declarar quanto a tal ponto”, disse.
Naiara também denunciou que foi constrangida pelo ex e pelo irmão dele após ter o equipamento de show retirado de uma carreta e trancado em um galpão sem poder ter acesso.
Segundo o boletim de ocorrência ao qual o g1 teve acesso, Naiara contou que foi casada por dez anos e se separou em julho desTe ano. Ela contou que sofreu “um episódio de violência física e de ameaça, quando ele [ex] disse que acabaria com sua carreira, com sua vida e também a injuriou”. O caso foi em julho.
Naiara contou à polícia que não tem acesso às informações das contas bancárias, que são movimentadas pelo ex e a família dele. Além disso, afirmou que vários de seus bens, como casas e veículos de luxo não estão no nome dela, e sim de Raphael.
Em nota, a Polícia Civil informou que "registrou boletim de ocorrência relativo ao fato ocorrido com a cantora vítima, a qual foi prontamente atendida, e que a Deaem já está tomando todas as medidas de investigação em conformidade com o previsto na Lei Maria da Penha".
A assessoria de imprensa da cantora confirmou que a Naiara esteve na delegacia. "Porém, não tem namorado. E o caso em questão está em segredo de justiça", afirma a nota.