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Caso Marielle: Delação de Ronie Lessa aponta conselheiro do TCE Domingos Brazão como mandante

Por Redação, com O Povo 23/01/2024 10h10 - Atualizado em 23/01/2024 11h11
Marielle Franco - Foto: Renan Olaz/ Câmara Municipal do Rio

A delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa teria apontado o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão como suposto mandante da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Lessa é apontado como autor dos disparos.

A informação foi publicada primeiro por The Intercept. Antes, a jornalista Juliana Dal Piva, do ICL Notícias, noticiou que o mandante do crime teria foro privilegiado, possibilidade que havia sido levantada pelo O Globo.

A delação precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O caso está com o ministro cearense Raul Araújo.
O inquérito subiu da Justiça do Rio de Janeiro para o STJ em outubro do ano passado, após surgirem novas suspeitas sobre a participação de Brazão no crime, Ele possui foro privilegiado, o que dá prerrogativa de ser julgado no STJ.

A delação premiada é um mecanismo penal pelo qual o réu recebe benefício em troca da colaboração com o Estado, seja na resolução ou na prevenção de crimes, por exemplo. No caso de Marielle, o mesmo acordo havia sido feito com o também ex-PM, Élcio de Queiroz.

O caso

Marielle Franco, então vereadora do Rio de Janeiro pelo Psol, e o motorista Anderson Gomes foram assassinados no dia 14 de março de 2018. O carro onde estava foi baleado. A parlamentar, segundo investigações da Polícia, foi atingida com quatro tiros na cabeça e Anderson com três nas costas.